TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Este é o primeiro dos
quatro módulos que compõem o curso Tecnologia da Informação e Comunicação. Ele
trata dos Sistemas de Informação nas organizações. Aqui serão abordados os
conceitos de sistemas, dados, informação e conhecimento e sua evolução nos
últimos anos. Veja no quadro à esquerda o conteúdo completo deste Módulo que
está divido em três aulas.
Vamos aos estudos?
Vamos aos estudos?
A Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) a cada dia
está mais presente na vida cotidiana das pessoas e nos processos produtivos das
organizações. Muitas vezes usamos a tecnologia para facilitar nossas atividades
sem ao menos perceber que ela existe. Por exemplo, você já imaginou a
quantidade de tecnologia empregada nos celulares? Normalmente nós os utilizamos
sem parar para pensar nisso.
A
tecnologia empregada na evolução dos computadores também merece uma atenção
especial.
Até o início dos anos 80 utilizava-se a palavra
computador para designar todas as atividades relacionadas ao processamento de
dados e informações. Entretanto, com o rápido desenvolvimento tecnológico e
massificação da informática, o termo Tecnologia da Informação e Comunicação
passou a caracterizar o conjunto de tecnologias representadas por produtos dehardware, software, rede e metodologias de trabalho
aplicadas ao gerenciamento da informação.
Por
um longo tempo o papel dos Sistemas de Informações nas organizações era
disponibilizar dados baseados em processos repetitivos e predefinidos. Com a
evolução da Tecnologia da Informação, os Sistemas de Informação deixam de ser
meros coadjuvantes do processo organizacional para atuar em um papel central na
estratégia das organizações.
Considerando a abordagem dos Sistemas de Informação, a empresa
passa a ser considerada um sistema composto por vários subsistemas, tais como:
planejamento e controle de produto (PCP), qualidade e produtividade, custos,
manutenção, faturamento, fluxo de caixa, recursos humanos, orçamento, estoque,
compras entre outros.
Você
sabe o que são sistemas?
Churchman
(1971) define sistema como um conjunto ou combinação de coisas ligadas ou
interdependentes, e que interagem de modo a formar uma unidade complexa; um
todo composto de partes de uma forma organizada, segundo um esquema ou plano.
Já
Chiavenato (2000, p. 46) apresenta sistema como "qualquer conjunto de
partes unidas entre si pode ser considerado um sistema, desde que a relação
entre as partes e o comportamento do todo seja foco de atenção".
Lesca (1996) define Sistema de Informação como o
conjunto interdependente das pessoas, da estrutura organizacional, das
tecnologias de informação, dos procedimentos e métodos que disponibilizam, em
tempo hábil, às organizações as informações necessárias para o seu
funcionamento atual e para a sua evolução.
Considerando as definições apresentadas, Sistema de Informação
pode ser considerado um conjunto de máquinas, pessoas, métodos e dados que
trabalham de maneira organizada e relacionadas entre si com um objetivo a ser
alcançado.
Os
horizontes da informática são muito amplos. Informação e comunicação formam o
binômio de maior poder na sociedade moderna. O papel dos Sistemas de Informações nas
organizações transformou-se com o passar do tempo.
Na
década de 50 os sistemas tinham um aspecto meramente técnico, eram Sistemas
Contábeis. Nas décadas de 60 e 70 o enfoque foi gerencial. Nas décadas de 80 e
90 os sistemas eram voltados para a tomada de decisão, porém sem a concepção de
integração total e de rede. Já no ano 2000 o conceito é de Sistemas
Inteligentes aplicado com forte apoio das redes, agilizando a atualização das
informações em todos os níveis da empresa, desde o operacional até o executivo.
Neste contexto, cada época utilizou uma palavra-chave para descrever a
evolução.
Palavras-chave na evolução dos Sistemas de Informação at� os anos 2000.
Anos 70
|
Anos 80
|
Anos 90
|
Anos 2000
|
Infraestrutura
|
Integração
|
Arquitetura
|
Redes
|
Processamento de dados
|
Sistema de Informação
|
Tecnologia da Informação
|
Sistemas Inteligentes
|
Apoiar negócios
|
Executar negócios
|
Transformar negócios
|
Deixar o negócio competitivo.
|
Wang (1998,
p. 2) define Tecnologia da Informação como:
"Uma força fundamental na remodelagem das empresas, por meio de investimentos em sistemas de informações e comunicações de modo que sejam promovidas vantagens competitivas, serviços à clientela e outros benefícios estratégicos".
"Uma força fundamental na remodelagem das empresas, por meio de investimentos em sistemas de informações e comunicações de modo que sejam promovidas vantagens competitivas, serviços à clientela e outros benefícios estratégicos".
O termo
Tecnologia da Informação serve para designar o conjunto de recursos
tecnológicos e computacionais para geração e uso da informação.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia_da_informacao)
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia_da_informacao)
A cada ano que passa
as organizações investem mais e mais em tecnologia. Esse investimento visa
obter uma maior agilidade em seus processos.
Benefícios obtidos com a Tecnologia da Informação:
Economias Diretas
|
Redução de pessoal
Redução de demora nos processos
Ganhos de produtividade
|
Ganhos mensuráveis
|
Maior eficiência nos processos
Maior qualidade nos trabalhos
Maior Flexibilidade
|
Ganhos não mensuráveis
|
Maior rapidez nas tomadas de decisões
Maior eficácia nas tomadas de decisões
|
Você conhecerá as
características dos Sistemas de Informações, compreenderá a diferença entre
dados, informação e conhecimento, o que são informações, as suas origens nas
empresas e o papel da gestão da informação como vantagem competitiva.
Vamos iniciar o
conteúdo compreendendo os conceitos de dados, informação e conhecimento.
Em Sistemas de Informação (SI) esses termos podem ser facilmente confundidos.
Segundo Davenport & Prusak (1998), dados são "um conjunto de fatos distintos e objetivos, relativos a eventos".
Podemos definir dados como elementos que podem ser textos, imagens, símbolos ou registros sem muitos significados, ou seja, pode ser considerado a matéria-prima da informação, aquilo que, depois de tratado, se transformará em informação e depois em conhecimento.
Davenport & Prusak (1998) descrevem informação como sendo uma mensagem, geralmente na forma de um documento ou uma comunicação. Como toda mensagem, ela tem um emissor e um receptor.
Podemos considerar, então, informação como sendo dados organizados que produzem inferências lógicas. Vamos apresentar uma analogia para exemplificar. Imagine a seguinte situação: alguém vai lhe vender um computador e informa que a capacidade de armazenamento dele é 40gigabytes. Isso é uma informação ou um dado? O que você acha?
Em Sistemas de Informação (SI) esses termos podem ser facilmente confundidos.
Segundo Davenport & Prusak (1998), dados são "um conjunto de fatos distintos e objetivos, relativos a eventos".
Podemos definir dados como elementos que podem ser textos, imagens, símbolos ou registros sem muitos significados, ou seja, pode ser considerado a matéria-prima da informação, aquilo que, depois de tratado, se transformará em informação e depois em conhecimento.
Davenport & Prusak (1998) descrevem informação como sendo uma mensagem, geralmente na forma de um documento ou uma comunicação. Como toda mensagem, ela tem um emissor e um receptor.
Podemos considerar, então, informação como sendo dados organizados que produzem inferências lógicas. Vamos apresentar uma analogia para exemplificar. Imagine a seguinte situação: alguém vai lhe vender um computador e informa que a capacidade de armazenamento dele é 40gigabytes. Isso é uma informação ou um dado? O que você acha?
Bem, isso depende.
Depende do receptor, porque se a palavragigabyte fizer sentido para a pessoa que
estiver ouvindo, então isso é uma informação. Caso contrário, isso apenas é um
dado, por não ter significado algum para o receptor.
As organizações precisam ser competitivas, por isso, elas devem utilizar todo o potencial de seus Sistemas de Informação. Para tal, a Tecnologia da Informação dá o suporte necessário para seu processamento e para responderem às transformações do ambiente empresarial. Esse cenário realça a importância da informação, uma vez que ela é a base do conhecimento organizacional.
As organizações precisam ser competitivas, por isso, elas devem utilizar todo o potencial de seus Sistemas de Informação. Para tal, a Tecnologia da Informação dá o suporte necessário para seu processamento e para responderem às transformações do ambiente empresarial. Esse cenário realça a importância da informação, uma vez que ela é a base do conhecimento organizacional.
E o
conhecimento?
O
conhecimento por sua vez representa a aplicação e o uso produtivo da informação
coletada e trabalhada pelas Tecnologias da Informação. Por este motivo, a
informação é indispensável para os sistemas de gestão das organizações.
Podemos
concluir, então, que uma informação é composta de dados, mas que um dado ou
conjunto de dados não necessariamente gera uma informação para o receptor e que
um conjunto de informações não produz conhecimento obrigatoriamente.
Voltando ao
contexto das organizações, as informações devem ser distribuídas como um todo,
que por sua vez, quando compartilhadas, adquirem forma e geram novosconhecimentos.
Lembre-se:
informações são a base da gestão do conhecimento.
A gestão do conhecimento
é um campo multidisciplinar, cujos aspectos envolvem a gestão da informação, a
Tecnologia da Informação, a comunicação interpessoal, o aprendizado
organizacional, as ciências cognitivas, a motivação, o treinamento e a análise
de processos. Trata-se de um enfoque integrado para identificar, capturar,
gerenciar e compartilhar todo o ativo informacional das organizações, incluindo
documentos, bases de dados e outros repositórios, bem como a competência
individual dos trabalhadores (THIVES JR., 2000).
Dentro das
organizações a complexidade e o grande volume de informações manipuladas
exigem o uso de tecnologias computacionais para facilitar seu processamento.
Essa atividade é chamada de gestão da informação.
A gestão da informação vem para auxiliar nas respostas das
seguintes perguntas: Quais são as informações necessárias para o seu negócio?
A informação flui de maneira satisfatória dentro da empresa? As pessoas que
necessitam de informação sabem utilizar os meios disponíveis? Quem detém a
informação na empresa está preparado para compartilhá-la com outras pessoas?
O objetivo da gestão da informação é fazer com que as
informações estejam disponíveis às pessoas no momento em
que precisarem dela. Um processo que consiste nas seguintes
atividades:
- busca - escolha de fontes de informações
confiáveis que se enquadrem nos critérios definidos pelo profissional da
informação junto ao cliente;
- identificação - utilizar informações relevantes
que atendam as necessidades do cliente;
- classificação - agrupar as informações de acordo
com as características e propriedades identificadas para facilitar o
tratamento e processamento;
- processamento - tratar a informação, adequando-a ao melhor formato para
facilitar o seu uso e a sua compreensão;
- armazenamento - utilizando-se técnicas de classificação e processamento,
armazenar as informações para facilitar o seu acesso quando necessário;
- disseminação - consiste em fazer com que a
informação chegue a quem dela precisa no momento certo.
O Sistema de Informação, por outro lado, não se trata somente de
computadores e máquinas automáticas. Ele envolve, também, as pessoas e a
estrutura da empresa.
As pessoas são os elementos principais de um
Sistema de Informação. São elas que fazem uso da tecnologia e, seguindo as
diretrizes da instituição, coletam e alimentam os dados e as informações nos
sistemas gerenciais. A tecnologia apenas é o agente transformador e
organizador das informações para serem utilizadas quando requeridas.
As estruturas definem a forma como os Sistemas de
Informação devem funcionar para atender as necessidades estratégicas da
empresa, em todos os níveis de hierarquias.
É importante lembrar que não existe um Sistema de
Informação padrão. Diferentes necessidades exigem diferentes Sistemas de
Informação, cada um com uma função específica. Tudo depende da atividade
executada na empresa. Embora a caracterização básica dos Sistemas de
Informação seja semelhante em todas as organizações, uma pequena empresa
certamente utiliza um sistema diferente daquele de uma grande empresa com
várias filiais. Da mesma forma, uma indústria possui necessidades de
informação diferenciadas daquelas de uma organização comercial (loja ou
distribuidor) ou de uma prestadora de serviços.
Vantagem
Competitiva é a vantagem que uma empresa tem em
relação aos seus concorrentes, por exemplo, empresas que possuem as
informações mais organizadas do que outras de forma que este fato agilize o
atendimento a seus clientes.
Para
dar continuidade, é necessário ter claro o que os sistemas de informação
representam para as empresas e para os profissionais que nela atuam.
Conforme
já vimos, o objetivo dos sistemas de informação em uma empresa é manter o
fluxo, a organização e guardar os dados, além de fornecer os meios de suporte
indispensáveis para que haja fluxo de informação e que esteja disponível
quando necessário.
Um
sistema de informação é composto pela integração do processamento dos dados,
ou seja, a entrada e registro de dados, a produção da informação, a geração
dos relatórios de Gestão para que desta forma, atendam as diversas demandas
de saída de dados e forneça vantagens competitivas .
Agora que você já conheceu algumas características dos Sistemas
de Informação, nesta aula você vai aprender um pouco sobre tipos de sistemas.
Você conhecerá a integração entre os sistemas utilizados dentro
de uma empresa, as vantagens e a importância de cada sistema para cada nível
de gerência. Dessa forma, você perceberá o quanto a integração é importante
para garantir que as decisões sejam fundamentadas na realidade, ou seja, em
informações adequadas e fidedignas à realidade.
Os primeiros sistemas desenvolvidos para substituir ações
manuais por ações computadorizadas, também chamados de sistemas de
processamento de dados, foram os Sistemas Transacionais ou Sistemas de
Processamento de Transação (SPT).
Depois disso, outros vieram, cada vez mais eficientes, tentando
atender todas as necessidades organizacionais.
Vamos ver alguns tipos.
Tipos:
Embora
possa haver muitas maneiras de categorizar os sistemas, uma forma
interessante é a que os classifica em:
Sistemas Transacionais;
Sistemas Gerenciais;
Sistemas Executivos;
Sistemas Especialistas;
Sistemas de Apoio à Decisão.
Sistemas
Transacionais – SPT
O
processo inicial de informatização de qualquer organização é baseado
fundamentalmente no desenvolvimento e na implantação de Sistemas
Transacionais (SPT).
Os
sistemas operacionais, não integrados, atendem em geral a área
administrativo-financeira, controlam, na maioria das vezes, o fluxo de
informações financeiras. Os sistemas de folha de pagamento, contabilidade,
controle de estoques, contas a pagar e a receber, faturamento, etc., são
exemplos de Sistemas Transacionais.
Muito
embora esses sistemas só controlem o fluxo de informações operacionais, eles
também disponibilizam informações para a tomada de decisão. Um exemplo disso
pode ser um sistema de controle de estoques que fornece informações sobre a
movimentação do estoque para o departamento de compras. Este departamento
poderá, por meio dessas informações, tomar decisões sobre quais produtos
deverão ser comprados e em que quantidade.
Sistemas Gerenciais - SIG
A evolução natural da informatização das
organizações, após a implantação dos Sistemas Transacionais, é o
desenvolvimento de sistemas que forneçam informações integradas e
organizadas, provenientes de diversos Sistemas Transacionais.
De um modo geral, os SIGs operam integrados com
os Sistemas Transacionais para fornecer aos gerentes, informações mais
resumidas para monitorar e controlar o desempenho geral da empresa e sobre o
cumprimento dos objetivos operacionais. Esses sistemas também são utilizados
no suporte e na tomada de decisões gerenciais de uma empresa.
Sistemas Executivos - SIE
Com base nos dados existentes nos Sistemas
Transacionais, nos Sistemas Gerenciais e em informações coletadas de fontes
externas à organização, é possível construir Sistemas de Informação dirigidos
para a alta gerência. Esses sistemas permitem que o executivo tenha acesso a
informações que sejam relevantes para controlar os fatores críticos de
sucesso.
As principais funções e características dos
Sistemas Executivos são:
- gerar mapas, gráficos e dados;
- fornecer dados detalhados em relação ao mercado
para auxiliar o processo de planejamento e de controle da organização;
- permitir que o executivo se comunique com o
mundo interno e externo por meio de interfaces (correio eletrônico,
teleconferência, etc.);
- oferecer ao executivo ferramentas de
organização pessoal (calendário, agendas eletrônicas, etc.) e de
gerenciamento de projetos, tarefas e pessoas.
Sistemas de Apoio à Decisão - SAD
Possuem
funções específicas, não vinculadas aos sistemas existentes, que permitem
buscar informações nas bases de dados existentes e delas retirar subsídios
para o processo de tomada de decisão. Quando se fala em auxiliar o processo
de tomada de decisão, isso não significa somente fornecer informações para
apoio nas decisões, mas também analisar alternativas, propor soluções,
pesquisar o histórico das decisões tomadas, simular situações, etc.
Neste
tipo de sistema, os gerentes podem fazer perguntas para obter informações que
não estavam predefinidas. Por exemplo, esses sistemas podem simular e
calcular o preço promocional de um determinado produto se o seu distribuidor
lhe conceder um desconto médio de 5% e se suas vendas tiverem um aumento real
de 10%? Esse é o tipo de informação fornecida pelos Sistemas de Apoio à
Decisão.
Para
que um Sistema de Apoio à Decisão obtenha sucesso, continuidade e motivação
para que as pessoas o utilizem é necessário que:
- o modelo construído atenda as
necessidades gerais da organização e não somente as necessidades específicas
de um usuário;
- eventuais mudanças na empresa devem
ser realizadas rapidamente no sistema de forma que atenda as novas
necessidades de informação para apoio à decisão;
- informações sobre as decisões
tomadas devem ser armazenadas e estar disponíveis para que outras pessoas as
utilizem em novos processos de tomada de decisão;
- a interface com o usuário deve ser
a mais amigável possível;
- a obtenção das informações,
internas e externas à organização, deve ser imediata;
- os benefícios da utilização de um
SAD devem ser disseminados na organização por meio de cursos, palestras,
entre outras formas de disseminação.
Sistemas de Apoio à Decisão - SAD
Possuem
funções específicas, não vinculadas aos sistemas existentes, que permitem
buscar informações nas bases de dados existentes e delas retirar subsídios
para o processo de tomada de decisão. Quando se fala em auxiliar o processo
de tomada de decisão, isso não significa somente fornecer informações para
apoio nas decisões, mas também analisar alternativas, propor soluções,
pesquisar o histórico das decisões tomadas, simular situações, etc.
Neste
tipo de sistema, os gerentes podem fazer perguntas para obter informações que
não estavam predefinidas. Por exemplo, esses sistemas podem simular e
calcular o preço promocional de um determinado produto se o seu distribuidor
lhe conceder um desconto médio de 5% e se suas vendas tiverem um aumento real
de 10%? Esse é o tipo de informação fornecida pelos Sistemas de Apoio à
Decisão.
Para
que um Sistema de Apoio à Decisão obtenha sucesso, continuidade e motivação
para que as pessoas o utilizem é necessário que:
- o modelo construído atenda as
necessidades gerais da organização e não somente as necessidades específicas
de um usuário;
- eventuais mudanças na empresa devem
ser realizadas rapidamente no sistema de forma que atenda as novas
necessidades de informação para apoio à decisão;
- informações sobre as decisões
tomadas devem ser armazenadas e estar disponíveis para que outras pessoas as
utilizem em novos processos de tomada de decisão;
- a interface com o usuário deve ser
a mais amigável possível;
- a obtenção das informações,
internas e externas à organização, deve ser imediata;
- os benefícios da utilização de um
SAD devem ser disseminados na organização por meio de cursos, palestras,
entre outras formas de disseminação.
Comparação entre os sistemas
Os Sistemas de Informação atuais
devem atender todas as necessidades de uma empresa, desde áreas como recursos
humanos até ao chão de fábrica. Os gestores das empresas só tomarão uma
decisão apoiados em relatórios bem elaborados e com informação precisa. É de
fundamental importância os funcionários estarem integrados ao ambiente e às
políticas de trabalho da empresa para que o Sistema de Informação seja
planejado e implantado na organização. Outro ponto importante é a
responsabilidade na alimentação dos SIs com informações corretas.
Você entende agora a importância dos
Sistemas de Informação dentro das empresas?
Percebe o quanto é importante você
ter condições de se integrar a ele? Poder acessar as informações que são
relevantes e estão disponíveis para seu trabalho?
É muito importante para as empresas
que esse sistema seja constantemente alimentado, atualizado por seus
funcionários para que em momentos de decisão estes possam se basear em uma
realidade bem atual.
|
As empresas
estão cada vez mais dependente das Tecnologias da Informação e Comunicação
(TICs). Para que elas mantenham-se competitivas, precisam utilizar ao máximo
suas competências e disponibilidades tecnológicas.
Isso
reforça a importância das informações no mundo corporativo e as evidenciam como
base do conhecimento.
O
conhecimento, por sua vez, representa a aplicação e o uso produtivo da
informação. Assim, juntos, informação, conhecimento e tecnologia, tornaram-se
fundamental nos Sistemas de Gestão.
No
dia-a-dia corporativo, para otimizar a produção, a informação precisa ser
distribuída pela organização para ser compartilhada, adquirida e trocada pelos
colaboradores envolvidos para gerar novos conhecimentos.
Existem
várias práticas que integradas podem ser chamadas de Sistema de Gestão:
-
comunicação interna e externa;
- controle
financeiro;
- plano de
negócios;
-
planejamento estratégico;
- controle
de recursos humanos;
-
ferramentas de escritório.
Para conhecer um pouco da evolução e da aplicação das Tecnologias
da Informação e Comunicação (TICs), vamos estudar um pouco a sua atuação na
história da indústria automobilística.
Nos anos 70, as montadoras descobriram que podiam faturar bilhões
de dólares se automatizassem seus sistemas e interligassem os vários estágios
que compõem a cadeia de fornecedores. Empresas comercializavam sistemas de
controle de produção que vinculavam faturas de materiais ao estoque e ao setor
de compras.
Nos anos 80, as montadoras formaram consórcio com o propósito de
fixar padrões que as interligassem aos principais fornecedores. Essa
interligação eletrônica de dados propiciou o acesso direto entre os principais
fornecedores com informações atualizadas em tempo real.
Nos anos 90 houve a tentativa, por parte das montadoras, de
conjugar um número maior de sistemas.
A indústria automobilística utilizou proveitosamente essas
tecnologias também e conseguiu melhorar bastante a velocidade de introdução de
novos modelos, eliminando, assim, os modelos miniatura de argila e madeira.
Atualmente, após a chegada da internet, toda a relação
cliente/fornecedor é feita pelos padrões WEB que interligam todos os sistemas
possíveis a partir de um custo bastante reduzido.
Você estudará a
origem do computador, sua evolução e suas aplicações, desde as primeiras
calculadoras até a atualidade. Hoje, o modelo preferencial das empresas é o da
administração digital, baseado em tecnologias, processos e trabalho
colaborativo, pois permite às organizações maior agilidade e transparência. No
entanto, para implantarsoftwares como Workflow, ERP e demais aplicativos
que fazem parte da automação de escritórios, é necessário planejamento e
metodologia específica. Só assim os sistemas se integrarão, reduzindo a
burocracia, melhorando o ambiente de trabalho e trazendo bons resultados.
A origem do computador
A primeira geração de computadores, na década de 40, utilizava
válvulas a vácuo e era extremamente difícil de programar. Essas válvulas
falhavam com freqüência, assim, os computadores de primeira geração não
funcionavam a maior parte do tempo.
Em 1946, foi construído o ENIAC (Eletronic Numerical Integrator
And Computer). Era enorme: tinha 18 mil válvulas e consumia 200
quilowatts de potência, o suficiente para alimentar 100 casas comuns. Suas
inúmeras panes eram difíceis de detectar. O ENIAC era programado à mão: não
havia uma linguagem de programação (a primeira bem-sucedida foi a Fortran,
apresentada em 1954).
Programar o ENIAC significava conectar e desconectar fios, ligando
diferentes partes dos circuitos, num processo semelhante àquelas antigas mesas de
operação telefônica.
No
final dos anos 50 surgiu a segunda geração dos computadores. Com consumo menor,
passaram dos departamentos de física experimental para as grandes empresas. Daí
para frente, a ordem sempre foi a mesma: miniaturizar.
Depois do transistor, veio o circuito
integrado. A velha fiação do ENIAC foi então substituída por caminhos impressos
sobre base de silício. O desenvolvimento e barateamento desseschips permitiram que o computador diminuísse
e ficasse mais rápido. Os computadores foram ganhando maior capacidade de
processamento para atender as múltiplas necessidades de um público usuário cada
vez mais amplo. Este público vem crescendo à medida que os comandos tornam-se
mais acessíveis, com telas amigáveis, fáceis de usar (ex: comandos de arrastar
e soltar). Isso disparou vertiginosamente a ascensão da microinformática.
·
Supercomputadores
são computadores ultra-rápidos, desenvolvidos para processar quantidades
enormes de dados científicos. Por exemplo: um supercomputador IBM, desenvolvido
para o Departamento de Energia dos EUA, pode executar 3 trilhões de instruções
de programa por segundo e equipado com 2,5 terabytes de memória. Seu preço é de US$ 95 milhões.
·
Mainframes são os chamados computadores de grande porte. Embora ainda em uso
atualmente, perderam grande parte de seu mercado para os PCs.
Nas próximas
telas iremos estudar sobre Hardware eSoftware, portanto
antes de darmos continuidade aos estudos é importante estar claro que o
computador possui duas partes distintas, chamadas de hardware e software, o que o
torna bem diferente de outras máquinas. Hardwarerepresenta a
parte física do computador e software a parte lógica, ou seja, os programas do
computador.
Hardware
Um
computador é composto por diversos dispositivos, então podemos dividi-los em
periféricos, processamento, armazenamento e memória.
A
figura ao lado mostra as divisões de um computador:
·
Unidade
Central de Processamento (CPU), ou simplesmente Processamento, que é
subdividido em:
o
Unidade
de Controle
o
Unidade
Aritmética e Lógica
·
Unidades
de entrada e de saída ou simplesmente Periféricos.
·
Unidade
de memória principal ou simplesmente Armazenamento.
·
Unidades
de memória secundária ou simplesmente Memória.
·
Hardware
·
Os periféricos são os dispositivos responsáveis pela
entrada ou saída dos dados que o usuário deseja trabalhar. Podemos classificar
como periféricos de entrada mouse, teclado, scanner; como periféricos de saída monitor,
impressora, caixas de som; e existem periféricos que realizam as duas tarefas
como drives de gravador de DVD/CD, dispositivos que
utilizam a porta USB (pen-drive, MP3, MP4, máquina digital, outros).
·
PERIFÉRICOS
DE ENTRADA E SAÍDA
·
PERIFÉRICOS
DE SAÍDA
·
·
PERIFÉRICOS
DE ENTRADA
·
A CPU (Unidade Central de Processamento) é o componente que
realmente processa os dados e também é o elemento fundamental para determinar o
desempenho e a velocidade do computador. Atualmente, nos computadores de uso
pessoal, a CPU compreende um único circuito eletrônico, extremamente complexo,
que está no chip de silício. A CPU compreende a unidade
de controle que localiza instruções na memória principal e determina o tipo da
instrução; e a unidade aritmética e lógica que calcula operações necessárias
para execução das instruções.
As memórias são classificadas em dois tipos: a
Memória RAM e a Memória ROM. Na Memória RAM (Random
Access Memory/Memória de Acesso Aleatório) são gravados dados e
programas durante o processamento. A RAM possui o inconveniente de ser volátil,
isto é, se faltar energia elétrica, todos os dados armazenados são perdidos. A
Memória ROM (Read
Only Memory/Memória Somente de Leitura) é uma memória pré-gravada
de fábrica, não permitindo gravação de dados adicionais. Esta memória contém as
rotinas básicas para o início do funcionamento do computador, uma vez que, ao
ligar o computador, a memória RAM está vazia.
Armazenamento é o nome dado aos dispositivos que têm a capacidade de guardar os
dados para que possam ser visualizados mais tarde. Podemos classificá-los em dispositivos
de armazenamento local como HD (Hard
Disk/Disco Rígido) e dispositivos de armazenamento removível como
disquete, CD, DVD, chips (presentes em máquina digital, pen
drive, MP3).
CURIOSIDADE
LEI
N° 9.609, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998
Art.1°
Programa de computador é a expressão de um conjunto organizado de instruções em
linguagem natural ou codificada, contida em suporte físico de qualquer
natureza, de emprego necessário em máquinas automáticas de tratamento da
informação, dispositivos, instrumentos ou equipamentos periféricos, baseados em
técnica digital ou analógica, para fazê-los funcionar de modo e para fins
determinados.
Software
Software é um conjunto de programas,
procedimentos e documentação relacionados a um sistema de computador. Veja como
os softwares podem ser classificados.
Software Básico ou Sistema Operacional é o softwareutilizado como intermediário entre o hardware do computador e os outros tipos de software. Um computador não funciona sem um
Sistema Operacional, que normalmente é armazenado no disco rígido do
computador. Quando você liga um computador, os programas essenciais do Sistema
Operacional são copiados para a memória principal, onde permanecem enquanto ele
estiver ligado. O Sistema Operacional trabalha estritamente sobre o hardware e com os demais softwares, devendo todos funcionar de maneira
harmoniosa.
Exemplos
de Sistema Operacional: MS-DOS, UNIX, Windows NT, Linux, Windows 2000, Mac
Os, AIX, Windows 95 e 98, Novell, Windows Me, Solaris, Windows XP, Windows
Vista, etc.
Software aplicativo é o termo que se refere, geralmente,
a todos os programas destinados ao uso direto na solução dos problemas
relacionados com o usuário. Pode-se classificar o software aplicativo em aplicativos de uso
geral (aplicativos horizontais) e aplicativos específicos (aplicativos
verticais).
Exemplos
de software aplicativo: Microsoft Word, Microsoft
Excel, Open Office, Jogos, Photoshop, CorelDraw, Antivírus, Windows Media
Player, Flash, Mozzila, Internet Explorer.
Softwares livres X softwares
proprietários
Segundo Richard Stallman, Software Livre, ou Free
Software, é o software que pode ser usado, copiado,
estudado, modificado e redistribuído sem restrição, devendo ser acompanhado
por uma licença de software livre (como a GPL ou a BSD), e com a
disponibilização do seu código-fonte.
O Software Livre como movimento organizado teve
início em 1983, quando Richard Stallman deu início ao Projeto GNU e,
posteriormente, à Free Software Foundation.
(Fonte: BR-Linux.org. Disponível em: http://br-linux.org/faq-softwarelivre. Acessado em 29/05/2011.)
Já os softwares proprietários têm seus
programas-fontes reservados e quem os criou investem pesadamente para
atualizá-los. Sua comercialização está baseada em licenças de uso (BORGES,
2001).
Aplicativos de software proprietários são chamados de
SHAREWARE, pois têm direitos autorais protegidos, mas que podem ser
utilizados por um período específico para avaliação. Você os experimenta
antes da decisão de compra efetiva. Para continuar a utilizar o programa após
o período de teste é necessário pagar a taxa de registro, caso contrário
estará transgredindo a lei de direitos autorais.
A Administração Digital valoriza a informalidade e as
informações on-line,
disponibilizando-as a quem precisa e melhorando a interatividade nas
comunicações. Busca a desburocratização e exige certa infra-estrutura dehardware, software e rede para atingir uma boa
integração. Ela vai além da automação de escritórios.
A automação propriamente dita preocupa-se em trazer dados e
informações atualizadas, para que se trabalhe de forma digital e on-line (em grupos de trabalho). Já a
Administração Digital trata as informações como um todo, incluindo seus
aspectos estratégicos, de interação com o mercado e de inteligência
empresarial.
Administração Digital
A tecnologia de automação de escritórios (AE) está na camada
intermediária entre a gestão superior (executivos) e a base da pirâmide, onde
está o corpo técnico da empresa. Os usuários da automação de escritórios
consistem basicamente em secretárias, técnicos de escritórios, assistentes
administrativos ou profissionais cuja função seja, fundamentalmente, a de
usar e manipular dados a fim de gerar informação (REZENDE, 2000).
A Administração Digital permite ao executivo, além dossoftwares aplicativos existentes, utilizar softwares mais específicos, com um foco
estratégico para tomada de decisões, como o BI (Busines Inteligence), Datawarehouse(armazenagem
de dados), Datamining (mineração de dados), dentre outros
que serão abordados nos próximos módulos deste curso. A automação de
escritórios, portanto, é implementada com a utilização de vários aplicativos.
O processo que o grupo de trabalho executa é colaborativo, em rede (groupware) e
acessado on-line.
Softwares empresariais
Um exemplo de software empresarial são os do tipo sistema
ERP (Enterprise
Resource Planning). Um sistema de Gestão Integrada, em que os
diversos departamentos da empresa estão contidos em um mesmo software, compartilhando informações de forma
dinâmica.
Sua implantação deve ser planejada, pois se trata de um sistema
de elevado custo, que precisa alinhar-se aos objetivos da empresa. A
metodologia de implantação também é fundamental, visto que não é fácil migrar
de sistemas anteriores para um sistema integrado. A grande dificuldade está
na adaptação das pessoas ao seu uso até total implantação, que pode levar em
média um ano (depende do tamanho da organização e da quantidade de módulos
utilizados).
Percebe-se o ganho no uso dessa
tecnologia a longo prazo:
·
Os
executivos de diversos níveis têm acesso mais fácil às informações para
tomada de decisão; gastam menos tempo com atividades burocráticas.
·
O
impacto nas finanças não é visto de forma rápida e direta (como em sistemas
de manufaturas, por exemplo), mas seu uso aumenta a agilidade e a
transparência da companhia.
Mundo de bits
e bytes
Os circuitos eletrônicos do computador entendem somente a
indicação de que existe ou não corrente elétrica no circuito. Estas duas
situações são representadas por dois valores: zero (0) e um (1). Esse sistema
de dois símbolos é chamado de sistema binário, de onde vem o termo BIT,
forma abreviada de dígito binário (Binary
Digit). Um bit é a menor unidade de
informação com a qual um computador pode trabalhar.
Byte é a unidade de medida da
memória do computador. O acrônimo de Binary Term (termo binário). Um byte é composto de 8 bits.
A quantidade necessária de bits para representar um caractere (letra
ou número) no sistema binário. Um byte, portanto,
representa apenas uma pequeníssima quantidade de informação: a memória de um
computador comporta muito mais e para expressar essa capacidade são
utilizados múltiplos do byte, da mesma
forma que, para expressar peso, por exemplo, utilizamos múltiplos da grama
(quilo, tonelada, etc.).
Mundo de bits
e bytes
Os circuitos eletrônicos do computador entendem somente a
indicação de que existe ou não corrente elétrica no circuito. Estas duas
situações são representadas por dois valores: zero (0) e um (1). Esse sistema
de dois símbolos é chamado de sistema binário, de onde vem o termo BIT,
forma abreviada de dígito binário (Binary
Digit). Um bit é a menor unidade de
informação com a qual um computador pode trabalhar.
Byte é a unidade de medida da
memória do computador. O acrônimo de Binary Term (termo binário). Um byte é composto de 8 bits.
A quantidade necessária de bits para representar um caractere (letra
ou número) no sistema binário. Um byte, portanto,
representa apenas uma pequeníssima quantidade de informação: a memória de um
computador comporta muito mais e para expressar essa capacidade são
utilizados múltiplos do byte, da mesma
forma que, para expressar peso, por exemplo, utilizamos múltiplos da grama
(quilo, tonelada, etc.).
Curiosidade:
O mundo produziu cerca de três Exabytes de novas informações no
ano de 2000, o que daria para cada habitante do planeta uma quantidade
equivalente existente em 500 livros comuns de 300 páginas de texto e
ilustrações ou dois disquetes. A quantidade de informação produzida no mundo
dobra a cada ano, sem perspectiva de diminuir esse ritmo. A informação
impressa corresponde a apenas 0,003% do total produzido no mundo (SIQUEIRA,
2001).
Tabela de equivalência
8 bits são equivalentes a 1 byte
1024 bytes são equivalentes a 1 Kilobyte
1024 Kilobytes são equivalentes a 1 Megabyte
1024 Megabytes são equivalentes a 1 Gigabyte
1024 Gigabytes são equivalentes a 1 Terabyte
1024 Terabytes são equivalentes a 1 Petabyte
1024 Petabytes são equivalentes a 1 Exabyte
Uma rede de computadores é um conjunto de, no mínimo, dois
computadores conectados entre si com o objetivo de compartilhar informações e
também os recursos de hardware (por exemplo, uma impressora). Os tipos de
redes são LAN, MAN e WAN.
LAN (Local Area Network) é restrita a uma área geográfica
próxima, como uma sala, um andar, um prédio ou mesmo um pequeno conjunto de
prédios.
MAN (Metropolitan Area Network) é uma rede com abrangência de
alguns quilômetros, como a região geográfica de uma cidade ou um grande
campus universitário.
WAN (Wide Area Network) é uma rede na qual a abrangência se
estende por grandes regiões, como estados ou mesmo países.
Os principais componentes de uma rede são os meios de ligação ou
mídia, dispositivos de acesso, computadores e um sistema operacional. Estes
dois últimos itens já foram abordados anteriormente.
Meios de ligação ou mídia compreendem o meio físico que interliga os computadores e por
onde trafegam os dados. São os cabos que conectam os computadores. Os mais
comuns são os cabos coaxial, cabo de par trançado e a fibra óptica. Também
existem redes que não utilizam cabeamento físico, chamadas redes sem fio, que
iremos ver em seguida.
Dispositivos de acesso são as placas de rede, em que se conectam os cabos nos
computadores. Em redes sem fio, esses dispositivos podem ser uma antena.
Em uma rede de computadores, os computadores podem ser
classificados em dois tipos: computador servidor (server) e computador
cliente (client). Servidor é um computador, geralmente, de maior
capacidade de processamento e memória. Sua função é centralizar e administrar
os recursos de software e hardware compartilhados na rede. Cliente é o
computador que acessa os recursos da rede.
Tecnologia sem fio
A tecnologia sem fio (wireless) a cada dia que passa torna-se
cada vez mais presente no cotidiano das pessoas. O que, até então, eram
equipamentos de elite, hoje se transformam em ferramentas de trabalho
importantes para uma população numerosa. O telefone celular, com seus
inúmeros planos de utilização (incluindo pré-pagos via cartão e pós-pagos com
conta telefônica), é um grande exemplo de tecnologia sem fio que transformou
as comunicações com imensa aceitação e repercussão.
Com a importância crescente das comunicações sem fio, vários
estudiosos formulam alguns preceitos, paradigmas e leis que orientam esse
segmento, como a Lei de Cooper e a Lei de Moore.
A Lei de Cooper, formulada por Martin Cooper, o inventor do
celular, afirma que o número de transmissões de voz ou de dados que se
consegue enviar pelo ar em todo o mundo dobra a cada 30 meses. Desta forma,
em poucos anos poderemos ter aparelhos sem fio conectados à Internet de alta
velocidade.
A Lei de Moore, elaborada por Gordon Moore, um dos fundadores da
Intel, afirma que o processamento dos microchips dobra a cada 18 meses e
garante o barateamento e a popularização da tecnologia em escala jamais
vista. De acordo com ela, você pode colocar hoje no bolso da camisa um
computador de mão 100 milhões de vezes mais poderoso que o ENIAC.
No futuro, acredita-se que os aparelhos sem fio
serão variados, unindo diferentes dispositivos, dependendo do perfil do seu
usuário. Câmera, tocador de música, navegador de Internet, palmtop,
poderão ser encontrados em diferentes combinações, por meio de uma equação
ainda não resolvida. Algo parecido com o computador transformar-se em um
celular devido ao seu tamanho cada vez mais compacto e à sua possibilidade de
enviar voz, além de dados ou, no caminho inverso, o celular transformar-se em
um pequeno computador, pois estão cada vez mais inteligentes, absorvendo
funções variadas.
Como surgiu a Internet
A Internet nasceu nas bases militares e foi para os ambientes
acadêmicos. Depois de consolidada, partiu para as empresas, chegando aos
lares e escolas. É impressionante como a rede tem se expandido
vertiginosamente, dentro de um cenário globalizado.
Década de 60
A história da Internet começou com um grupo da Força Aérea
Americana, na década de 60, ao analisar os riscos de um ataque soviético. O
grupo elaborou um estudo de como controlar e efetivar a defesa do ataque de
mísseis e bombas, mantendo essas informações militares seguras, mas com a
possibilidade de compartilhá-las com outros órgãos governamentais (LEINER,
1997).
O resultado do estudo foi a Internet, seu objetivo inicial era a
interligação dos computadores dos centros de pesquisa das Universidades da
Califórnia de Los Angeles e Santa Bárbara, Universidade de Utah e o Instituto
de Pesquisa de Stanford. A rede deveria permitir que, mesmo se algumas de suas
partes fossem destruídas (diante de um possível ataque nuclear), os demais
computadores continuassem se comunicando. Em setembro de 1969 ela entrou em
funcionamento e ficou conhecida como ARPANET (Advanced Research Projects
Agency Network). Além da segurança, outro aspecto enfatizado pela National
Science Foundation (NSF), uma agência governamental norte-americana para o
fomento científico, foi a ampliação de poder dos supercomputadores.
Conectados, eles tornaram-se mais eficientes. Cientistas, pesquisadores e
engenheiros podiam, então, acessar os supercomputadores a partir de seus
escritórios e laboratórios.
A Internet no Brasil
A História da Internet no Brasil inicia-se em 1988, com a
interligação de grandes universidades e centros de pesquisa do Rio de
Janeiro, São Paulo e Porto Alegre aos Estados Unidos. Em 1989, o Ministério
da Ciência e Tecnologia formou um grupo composto por representantes do CNPq
(Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), da FINEP
(Financiadora de Estudos e Projetos), da FAPESP (Fundação de Amparo Pesquisa
do Estado de São Paulo), da FAPERJA (Fundação de Amparo Pesquisa do Estado do
Rio de Janeiro) e da FAPERGS (Fundação de Amparo Pesquisa do Estado do Rio
Grande do Sul) para discutir o tema.
O projeto
RNP (Rede Nacional de Pesquisa), pode ser dividido em três fases
A Fase I da RNP,
no período de 1991 a 1993, foi dedicada à montagem da chamada Espinha Dorsal
(backbone). Em 1993, a RNP já atendia onze estados do país.
A Fase II, a
partir de 94, concentrou-se em ampliar a velocidade da rede, pois com o
grande aumento de instituições conectadas percebeu-se que aplicações
interativas não eram visíveis em velocidades inferiores a 64 Kbps. Montou-se,
então, uma infra-estrutura bem mais veloz que a anterior e a RNP firmou-se
como referência em aplicação de tecnologia Internet no Brasil. Em maio de
1995 iniciou-se a abertura da Internet comercial no Pa�s. Nesse período, a RNP
passou por uma redefinição de seu papel, deixando de ser um backbone restrito ao meio acadêmico para
estender seus serviços de acesso a todos os setores da sociedade. Com essa
reorientação de foco, a RNP ofereceu um importante apoio para a consolidação
da Internet comercial no Brasil.
A Fase III
denominada RNPII, conectando-se a iniciativa norte-americana Internet 2, será
o assunto abordado ainda neste módulo, em Internet 2.
Utilização e serviços da Internet
A Internet é uma grande ferramenta de comunicação e, por isso
mesmo, ela encontra-se nos mais diversos ambientes. Saiba mais sobre os
termos utilizados na Internet, sua utilização e os serviços de comunicação
disponíveis.
Site
O conjunto de
páginas de determinado assunto ou endereço, um espaço definido na Rede
Mundial de Computadores, criado, organizado, produzido e identificado com um
determinado emissor (pode ser uma instituição governamental ou não, uma
empresa ou até mesmo o espaço de uma pessoa).
Home page
É a página inicial
de um site. O primeiro contato com o internauta. Por meio dela é
que são oferecidas as demais opções de navegação para percorrer o site.
Sites de busca
Conjunto de
páginas na Internet que permite e facilita a busca de assuntos de interesse
do usuário. Ex.: Yahoo, Cadê, Altavista, Google. Esses sites indicam
outros, relacionados com aquilo que você procura.
Sites de conteúdo
São os Ambientes
Virtuais com as informações propriamente ditas, sobre os mais diversos
assuntos. Ex.: site do SENAI SC, que apresenta tudo que você
deseja saber sobre o SENAI (cursos, eventos, consultorias, etc.).
WORLD WIDE WEB
A Word
Wide Web - WWW (teia de alcance global), é um sistema de busca e
troca de informações desenvolvido no início dos anos 90 com o objetivo de
simplificar e tornar mais ergonômico o uso da Internet. Ela compreende um
sistema de hipermídia (hipertexto, imagem, áudio e vídeo) que permite a troca
de informações de maneira transparente para usuários da Internet, mesmo com
uso de plataformas (sistema operacional e hardware) diferentes.
Para visualizar o ambiente web, é necessário umsoftware de
navegação. Os navegadores (browsers) são programas que permitem
acessar a Internet pelas páginas da web.
BATE-PAPO
É assim que se
costuma chamar a conversa em tempo real pelo computador. Em alguns sistemas
mais antigos de chat(conversação), a tela é dividida em duas.
Cada parte contém o texto de um dos interlocutores. Novos sistemas permitem a
criação de salas de conversa, inclusive pelas páginas da web.
IRQ, ICQ, MSN
São softwares específicos que permitem conversas
em tempo real. Com o ICQ e o MSN, por exemplo, você adiciona nosoftware as pessoas com quem deseja manter
contato. Cada vez que elas estão conectadas, o software lhe avisa, permitindo, assim, que
você inicie o diálogo.
GRUPOS DE DISCUSSÃO
São listas ou fóruns para que um grupo de pessoas possa se
inter-relacionar em função de um tópico ou assunto de interesse comum. As
mensagens são enviadas para todos os integrantes do grupo, possibilitam a
troca de idéias, registros e disseminação de informações.
FTP
Significa File Transfer Protocol,
um protocolo de transferência de arquivos. Com ele, é possível efetuar
cópias, baixando-as em seu computador (download)
ou transferindo arquivos de seu computador para a Internet (upload),
permitindo que outros usuários venham a baixá-los quando necessário.
Domínio
O Domain Name System - DNS (em português, Sistema de
Nomes de Referências) cria uma hierarquia de domínios e é o coração da
Internet. Cada endereço IP, na verdade, é constituído por quatro números
divididos por pontos, como: 166.52.128.62, dificultando memorizar tais
endereços. O DNS estabelece um nome de domínio, usando letras facilmente
reconhecíveis. Ex.: www.yahoo.com.br. As últimas letras, br, identificam a
sigla do país do domínio, quando não existem o endereço pertence aos EUA.
E-MAIL
O correio eletrônico (eletronic
mail) é, sem dúvida, o serviço mais utilizado da Internet. Ele
permite a troca de mensagens, que chegam quase que imediatamente, entre os
usuários da rede. Para enviar uma mensagem, você precisa conhecer o endereço
de e-mail do destinatário. Você reconhece os
endereços eletrônicos pelo uso do símbolo @ (arroba). Geralmente, o endereço
apresenta as seguintes indicações: joaodasilva@yahoo.com.br
Intranets e Extranets
As Intranets são redes privativas de empresas que utilizam a
infra-estrutura de comunicação de dados da Internet para estabelecer
comunicação interna ou com qualquer outra empresa conectada à Internet.
Também utilizam o mesmo tipo de interface gráfica da Internet (protocolos de
comunicação TCP/IP).
Intranets e Extranets
As Intranets são redes privativas de empresas que utilizam a
infra-estrutura de comunicação de dados da Internet para estabelecer
comunicação interna ou com qualquer outra empresa conectada à Internet.
Também utilizam o mesmo tipo de interface gráfica da Internet (protocolos de
comunicação TCP/IP).
Benefícios da
Intranet
Melhor condução dos negócios. Manutenção de contato interativo
com compradores. Maior eficiência na venda de bens e serviços. Integração dos
recursos da corporação.
Otimização nas operações e trabalho dos funcionários. Maior integração
entre os profissionais.Disponibilização das informações para todos, a
qualquer hora e em qualquer lugar.
Maior agilidade nos negócios. Economia de capital.
Virtualidade
O conceito de virtualidade é utilizado na Tecnologia da
Informação para descrever situações em que a comunicação ou o relacionamento
não é feito de forma presencial e sim com equipamentos e tecnologias de
comunicação que simulam esse contato e cujos exemplos encontram-se em
organizações, comércio, educação e vários outros segmentos da sociedade.
Organizações
virtuais
A virtualidade
pode se manifestar na virtualização de uma empresa: os funcionários deixam de
ter o contato face a face tradicional, trabalhando em um mesmo prédio, e
passam a participar de uma equipe de teletrabalho, que utiliza uma rede de
comunicação eletrônica e emprega recursos tecnológicos para favorecer a
cooperação. Uma organização virtual deixa de investir em ambientes físicos
concretos para administrar unidades distintas. Michael Dell, da Dell
Computers, (EXAME, 1999) salienta que a Tecnologia da Informação está mudando
drasticamente a maneira como as empresas fazem negócios. Ele diz que as
empresas se transformarão em corporações virtuais.
Lojas Virtuais
Pela Internet são
disponibilizadas informações sobre produtos, bem como mecanismos para sua
aquisição e entrega.
Surgiram em meados
dos anos 90, nas lojas virtuais não há necessidade da presença física do
comprador, nem do vendedor; não necessitam do manuseio de papel moeda e,
tampouco, necessitam da mercadoria no momento da transação. Nas lojas
virtuais, a relação ocorre entre um comprador e um sistema hospedado em um
computador localizado em qualquer lugar do planeta.(Fonte: eCommerceOrg –
Tudo sobre Comércio Eletrônico. Disponível em <http://www.e-commerce.org.br/lojas_virtuais.php>. Acessado em maio de 2011.)
Aulas virtuais
Os conteúdos são
transmitidos por tecnologias específicas de educação eletrônica, assim como o
acompanhamento do professor (usualmente chamado de tutoria). Pode-se empregar
a Internet (e seus aplicativos, tais como videoconferência, chat, e-mails)
e os CDs, dentre outros meios. Iremos ver mais sobre o assunto em
educação on-line(EaD).
Trabalho em casa
Benefícios: flexibilidade de horário; eliminação do tempo perdido em
transporte; redução com as despesas de manutenção das instalações físicas da
empresa; estímulo com a proximidade da família e de amigos; aumento de
produtividade.
Desvantagens: facilidade de dispersão com outras pessoas e atividades
domésticas; necessidade de muito auto-estímulo e elevado grau de organização;
aumento da solidão e de estresse; falta de diferenciação entre espaço e tempo
para o lazer e o trabalho; aumento da carga horária dedicada sem retorno
financeiro equivalente; dificuldade com os sistemas de telecomunicação.
A partir do
lançamento do edital Projetos de Redes Metropolitanas de Alta Velocidade, em
outubro de 1997, a RNP deu início a terceira fase do projeto, denominada
RNP2. O objetivo foi incentivar o desenvolvimento de uma nova geração de
redes Internet, interligando todo o país numa rede acadêmica de alto
desempenho e conectando-se à iniciativa norte-americana Internet 2.
Em maio de 2000, o
ministro da Ciência e Tecnologia inaugurou o novo backbone RNP
2, o qual atinge os 27 estados da federação com capacidade de conexão de até
155 Mbps. A conexão Internet 2 foi estabelecida em agosto de 2001 através de
um canal de 45 Mbps, cedido pelo projeto AMPATH.
Desde janeiro de
2001, a RNP opera um link internacional de 155 Mbps, o qual
será conectado ao principal backbone da Internet 2, o
Abilene (RNP, 2008).
Democratização da informação
Crianças, jovens e adultos têm olhos deslumbrados com a
tecnologia. Buscam a mesma coisa: a aproximação pelo saber. Diferente da
televisão, que dispersa (embora as pessoas estejam juntas), o computador
integra.
O fotógrafo Ricardo Teles, do projeto inclusão digital, descreve
a emoção dessa busca:
"No terminal, enquanto mãos de dois ou três meninos estão
sobre o mouse, um deles grita: 'já sei como se faz!'. A todos ficam quebrando
a cabeça para saber aonde se vai, despertados pelas possibilidades da
informática. União. Todos querendo aprender juntos."
O problema da exclusão
Solucionar a exclusão digital não significa somente dar a cada
pessoa um computador com acesso à Internet. Mais do que simplesmente ensinar
a técnica da informática, o trabalho deve estabelecer pontes para aproximar
mundos que, socialmente, encontram-se distantes. Neste horizonte que se
descortina é possível vislumbrar o resgate mais importante do exercício da
cidadania. A tecnologia, em si, tem o poder de amplificar o conhecimento.
Pode também ampliar a diferença social em função da falta de acesso da
população menos favorecida aos recursos tecnológicos. Por isso a necessidade
de um trabalho consistente para evitar um cenário social com diferenças ainda
maiores.
Cenários
No projeto de
Inclusão Digital, da Microsoft Brasil, a visão dos cenários de atuação para
tais esforços é bem eclética.
Rio de Janeiro, em
um cenário de morros, barracos, vias estreitas, drogas, polícia, bandidos e
tiros, no morro Estácio, um menino de costas para o Pão de Açúcar abraça o
Rio de Janeiro. Minutos antes, estava em frente a um computador, cercado de
apostilas, decifrando o futuro.
Ainda no Rio de Janeiro,
num presídio de segurança máxima, um ex-ladrão afirma que agora sabe montar e
desmontar um computador. Enquanto isso, conta o tempo que falta para ser
solto e sonha com a liberdade.
Cenários
São Paulo, o panorama traçado engloba trombadinhas, trânsito,
poluição, favelas, Rio Tietê. Na rua 13 de maio, no bairro do Bexiga,
crianças e adolescentes dos bairros Campo Limpo e Jardim Ângela, da periferia
paulista, montam no computador um jornal e discutem sexualidade, gravidez na
adolescência e outros problemas de suas regiões carentes.
Ceará, nessa região assolada pela seca, caatinga, desemprego e
emigrantes, os trabalhos voltam-se para a troca de experiências com outras
escolas, cujo objetivo é conhecer o Nordeste, depois o Brasil, criando uma
corrente de saber.
O surgimento da comunicação entre as pessoas por meio de
computadores só foi possível após o surgimento das Redes de Computadores. Na
aula anterior você aprendeu sobre a Internet e soube que é possível, por meio
dela, realizar várias tarefas do cotidiano pessoal ou empresarial.
Nesta aula conheceremos as diversas formas de comunicação
existentes de groupware como: correio eletrônico ou e-mail,
telefone e fax via Internet, editoração de página na rede, conferência de
dados e voz, videoconferência, fóruns de discussão e bate-papos on-line
As pessoas freqüentemente precisam interagir umas com as outras
para que as coisas sejam feitas. E como você já sabe, a Tecnologia da
Informação está mudando o modo como trabalhamos e estudamos juntos. Os
sistemas colaborativos fornecem ferramentas para nos ajudar a participar –
comunicando idéias, compartilhando recursos e coordenando nossos esforços de
trabalho cooperativo, como membros dos
muitos processos formais e informais e de equipes e grupos de trabalho de projetos que constituem muitas organizações de hoje.
Groupware
É um software que permite a múltiplos usuários
compartilharem informações entre si e trabalharem juntos em diversos
projetos, ou seja, um software de colaboração.
O groupware destina-se a tornar mais fáceis a
comunicação e coordenação das atividades dos grupos de trabalho e a
cooperação entre os usuários finais, seja onde for que os membros de uma
equipe estejam localizados.
Assim, embora os pacotes de groupware forneçam uma variedade de ferramentas
de software que podem realizar muitas tarefas
importantes, a cooperação e a coordenação ente as equipes e os grupos de
trabalho que eles propiciam são sua característica fundamental.
Muitos analistas da indústria acreditam que a capacidade e o
potencial da Internet, bem como das Intranets e Extranets, estão se dirigindo
para uma demanda por ferramentas laborativas nos negócios.
Por outro lado, são tecnologias da Internet como navegadores e
servidores de rede, documentos e bancos de dados em hipermídia e Intranets e
Extranets que estão fornecendo as plataformas de hardware, software,
dados e redes para muitas das ferramentas de groupware para colaboração nas empresas
desejadas pelos usuários (BRIEN, 2004).
Correio eletrônico
E-mail (eletronic
mail) ou correio eletrônico está passando à frente do correio
postal e até do telefone, como nosso principal meio de comunicação de longas
distâncias. Isso tem se tornado uma realidade cada vez mais freqüente e é
muito claro que como usuário ativo da Internet você passará nos meses e anos
vindouros uma parcela crescente de sua vida lidando com e-mail.
O e-mail é
um importante meio para transmitir cópias eletrônicas de documentos, arquivos
de dados, e conteúdo em multimídia. Teoricamente, seu provedor de serviços
de e-mail deve ser um aliado ativo que faz bem mais do que
passar mensagens de um lugar para outro. Ele deve ajudá-lo a organizar o
armazenamento de suas mensagens, filtrar correspondências indesejadas,
transferir arquivos, dar um aspecto elegante à sua mensagem e manter a
privacidade de suas mensagens particulares.
O lado negativo é a sobrecarga de informações provocadas por
excessivas mensagens de diversas fontes. E mais ainda, o grande número de junk
e-mail (correspondências
descartáveis, também conhecidas como spamming), que
está inundando as caixas de e-mail de muitos usuários.
Muitas soluções estão sendo criadas para tentar minimizar esse
problema, inclusive ações legais e restrições organizacionais ao uso do e-mail. Mas os especialistas concordam que o
uso de software de e-mail com boas capacidades de
gerenciamento será a primeira linha de defesa de todo usuário (BRIEN, 2004).
Telefone e fax via
Internet
A Internet não é
mais utilizada apenas para enviar e-mail e
"surfar" na rede. Ela está se tornando um meio de comunicação de
baixo custo e praticamente universal, ajudando a enviar fax, recuperar
correio de voz e transmitir conversas bilaterais.
Você pode agora
usar a Internet para serviços de telefone, correio de voz, fax e pagers.
Tudo que você precisa é um PC devidamente equipado e software como
o Internet Phone, ou Netscape Conference, ou ainda Microsoft Netmeeting.
Muitas empresas
agora oferecem serviços unificados de mensagem que captam sua correspondência
por voz, fax e e-mail em uma única caixa postal na rede (ou
escritório virtual) que você pode acessar com seu navegador. Por uma tarifa
adicional, você pode ser chamado por pager quando chegam
novas mensagens (BRIEN, 2004).
Pager, um dispositivo eletrônico que precedeu a tecnologia dos
telemóveis e era usado para contactar pessoas através de uma rede de
telecomunicações.
(Fonte: Wikipedia. Disponível em <http://pt.wikipedia.org/wiki/Pager>. Acessado em maio de 2011.)
Editoração de página na
rede
Pode ser considerada como uma importante ferramenta de
comunicação eletrônica para colaboração entre pessoas, entre empresas ou
entre pessoas e empresas.
Uma empresa que queira divulgar seus serviços e produtos na web, por exemplo, poderá contratar um
profissional adequado para desenvolver um site que conterá todas as informações
necessárias sobre ela. Um escritor poderá utilizar um serviço de blog disponível na web para divulgar seu livro e para
receber comentários e elogios de seus leitores.
Um funcionário de uma empresa que deseja inserir notícias no site também pode cadastrar essas
informações por meio de um sistema web. As pessoas
podem realizar cadastro de currículos na Internet para que fique disponível
às empresas e sempre que desejarem poderão voltar e alterar as informações
(BRIEN, 2004).
Conferências de dados e
voz
As conferências de dados e voz geralmente são realizadas em
conjunto pois costumam ser usadas ao mesmo tempo nas situações de trabalho.
As conferências por voz recorriam anteriormente a sistemas
de speaker-phone (fonte-falante), mas agora podem ser
realizadas com Módulos de Navegação como o NetscapeConference
ou o Microsoft Netmeeting e outros softwares egroupwares de telefone via Internet. Esses
pacotes suportam conversas telefônicas pela Internet ou Intranet entre um PC
e outros PCs em rede habilitada para voz
A conferência
por dados é também conhecida comowhiteboarding (ou
quadro branco). Nesse método, um pacote conecta dois ou mais PCs pela
Internet ou Intranet para que uma equipe possa compartilhar, marcar e revisar
um whiteboard de desenhos, documentos e outros materiais
exibidos em seus monitores. Assim, todos podem visualizar o mesmo documento
ou imagem gráfica em seus PCs, marcá-lo em tempo real com ferramentas de
pintura e desenho, destacar e salvar o documento anotado no banco de dados de
seu projeto (BRIEN, 2004).
Videoconferência
A videoconferência é uma ferramenta de colaboração nas empresas
e cursos que possibilita conferências de vídeo e áudio em tempo real entre
PCs em rede (conhecidas como videoconferências eletrônicas) ou em salas, ou
auditórios de reuniões em rede em diferentes locais (chamadas
teleconferências). Em ambos os casos, a colaboração entre equipe e empresas
pode ser ampliada com uma classe inteira de comunicações interativas em
vídeo, áudio, documentos e whiteboards.
Software de videoconferência
eletrônica como o CU-seeMe da White Pine e o Proshare da Intel são líderes no mercado.
As sessões são realizadas em tempo real, com os principais
participantes sendo televisados enquanto os participantes em locais distantes
apenas podem participar com perguntas e respostas em voz. Pode também
consistir no uso de televisão em circuito fechado para alcançar pequenos
grupos, em lugar do uso de transmissão televisiva para alcançar grandes
grupos em múltiplos estabelecimentos.
Videoconferência
A videoconferência tem sido usada em eventos, reuniões, vendas,
lançamentos de novos produtos e treinamento de funcionários. Vem se tornando
uma maneira eficiente, econômica e eficaz para apoiar as comunicações e a
colaboração entre equipes e grupos de trabalho ou estudos fisicamente
deslocados. A redução do tempo e dinheiro com viagens para participar de
reuniões resulta em maior produtividade da equipe bem como em economias de
custo e tempo (BRIEN, 2004).
Fóruns de discussão
Permitem ao usuário colocar textos e fazer download de arquivos de dados e programas
além de fornecer um fórum para discussões de textos on-line por membros de grupos de usuários de
interesses específicos na Internet e em grandes serviços on-line.
Podem ser utilizados pelas empresas para criar ou incentivar
comunidades de interesse ou comunidades virtuais. Clientes, fornecedores,
potenciais clientes, representantes de empresas e outros podem desenvolver um
contato que fortaleça suas relações e lealdade para com uma empresa e seus
produtos.
Os membros da equipe podem pedir e fazer comentários, publicar
mensagens, analisar documentos e até votar e tomar decisões on-line.
Os fóruns de discussões são uma ótima ferramenta para colaboração quando
realmente não é preciso reunir uma equipe, mas deseja-se incentivar e
compartilhar a contribuição de cada membro na equipe do projeto.
Um exemplo prático seria uma empresa utilizar groupware de fóruns de discussões para
monitorar o grupo de discussão de atendimento ao cliente que ela criou na
Internet. Um representante de vendas poderia selecionar apenas as
contribuições à discussão do funcionário de um determinado cliente da empresa
para avaliar o feedback dado ao cliente. Ou um analista de
atendimento ao cliente poderia criar um grupo de discussão virtual (BRIEN,
2004).
Sistemas de bate-papo
O bate-papo permite que duas ou mais pessoas mantenham conversas on-line em tempo real por texto
principalmente, mas hoje em dia, já aceitam áudio e imagens. Com ele, você
pode conversar e compartilhar idéias interativamente digitando seus
comentários e vendo as respostas na tela do seu monitor.
Há diversos softwares disponíveis que oferecem o serviço,
mas destacam-se as salas de bate-papo (chat
room) que podem ser encontradas na Internet, como no site da América Online. Ou ainda softwares
como MSN, ICQ que permitem que o usuário tenha seus contatos prediletos
adicionados em uma lista ou IRC (Internet
Relay Chat) que permite ao usuário criar a sua própria sala de
bate-papo.
As salas de bate-papos também estão sendo adicionadas aos sites como mais uma maneira de incentivar
a participação e colaboração de clientes ou funcionários e até mesmo para
suporte (BRIEN, 2004).
Ferramentas de
administração do trabalho em colaboração
Ajudam as pessoas a executar ou administrar juntas atividades de
trabalho por meio de:
agendamento e programação – utilizar agendas eletrônicas e outros dispositivos de groupware para programar, notificar e
lembrar automaticamente os membros de equipes e grupos de trabalho dotados de
computadores em rede sobre reuniões, compromissos e outros eventos;
gerenciamento de atividades e
projetos – administrar projetos
de equipes e grupos de trabalho por meio de programação, acompanhamento e
mapeamento da situação de execução das atividades de um projeto;
sistemas de fluxo de trabalho – ajudam os trabalhadores do conhecimento conectados em rede a
colaborarem para realizar e gerenciar o fluxo de tarefas de trabalho
estruturadas e o processamento eletrônico de documentos em um processo
empresarial;
gerenciamento do conhecimento – organizar e compartilhar os diversos formulários de
informações administrativas dentro de uma organização. Inclui o gerenciamento
de bibliotecas de documentos de projeto e da empresa, bancos de dados de
discussão, bancos de dados em multimídia em sites e outros tipos de bases de
conhecimento (O´BRIEN, 2004).
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário