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sábado, 7 de abril de 2012

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Geografia




Evolução do Pensamento Geográfico : a caracterização de cada escola Geográfica.

Na geografia Classica  atividades voltam para observação e descrição da paisagem, reflexões sobre a ação do homem no meio, e a partir da sobreposição destes aspectos em vários locais, criando as regiões, daí tem-se o regionalismo como uma das principais características desta escola.
A geografia quantitativa é caracterizada pelo neopositivismo e o rigor científico, com suas atividades muitas vezes voltadas para o planejamento do espaço.
A geografia critica  surge com a preocupação social, refletindo e criticando o modo de produção capitalista.
A geografia humanística foca seus estudos na análise da percepção que os sujeitos têm do espaço e lugar.
Geografia Clássica  somente no século XIX a geografia ganhou reconhecimento e passou a ser considerada como ciência e ser estudada nas universidades.
A primeira cadeira geográfica foi criada na Alemanha, graças aos trabalhos de Carl Ritter. Alexander Von Humboldt também se torna uma grande influência no que tange a análise das paisagens naturais.
Influência no Brasil  no final do século XIX, a França também ganhou uma cadeira geográfica na universidade de Nancy, ocupada por Paul Vidal de La Blache, e partir daí difundiu-se para outros países. Aspectos da Geografia Francesa, uma vez que esta se faz presente em nosso
 país a partir do início do século XX, com a vinda de diversos pesquisadores franceses, que além de realizar diversos trabalhos, como o primeiro levantamento geomorfológico brasileiro realizado por Emmanuel de Martnonne, também foram responsáveis pela institucionalização da geografia brasileira na Universidade de São Paulo.
Crescente Importância perda da França na guerra contra a Alemanha, no final do séc. XIX. Tal perda foi justificada pela implantação da cátedra de Geografia na Alemanha o que teria influenciado na criação de uma melhor consciência espacial por parte dos alemães. Com isso o governo francês buscou voltar sua atenção ao desenvolvimento da Geografia na França, recorrendo inclusive ao ensino da mesma para além da universidade.
 Determinismo Geográfico defendia que as características dos povos se devem à influência do meio natural. Deterministas proeminentes foram Carl Ritter,  Ellen  Churchil e  Ellsoworth Huntington. Hipóteses populares como "o calor torna os habitantes dos trópicos preguiçosos" e "mudanças freqüentes na pressão Garimetrica  tornam os habitantes das  latitudes médias mais inteligentes" eram assim defendidas e fundamentadas.
Nos  no anos 1930 esta escola de pensamento foi largamente repudiada por lhe faltarem bases sustentáveis e por ser propensa (frequentemente intolerante) a generalizações.
Possibilismo de Paul Vidal de La Blache, que dizia que a geografia é uma “ciência dos lugares e não dos homens” . Ele se tornou um importante precursor da geografia clássica francesa. Para este autor, uma das principais características desta escola foi o Possibilismo, onde se refletiu sobre a relação do homem com o meio, admitindo que o meio influencia o Homem, mas ao mesmo tempo, de acordo com o gênero de vida, que envolve aspectos históricos, sociais e ambientais o Homem pode exercer influência / resistência ao meio.
Geografia Regional (classica)  cientistas viram a necessidade de conhecer melhor o espaço para o avanço das explorações e produção, realizando estudos e análises da paisagem em seus aspectos naturais, inicialmente e, posteriormente, preocupou-se com a ação antrópica no mesmo. Mas devido às dificuldades metodológicas para tratar a ação do homem no espaço, a princípio, os geógrafos o trabalharam de modo superficial, focando seus estudos na descrição e caracterização da paisagem.
 Ao relacionar as características do espaço com a ação do homem no mesmo, originou-se a Geografia Regional, sendo uma das principais características desta escola.
Determinismo Geográfico : Porém, o determinismo foi um reducionismo do pensamento do geógrafo Friedrich Ratzel , o qual dizia que o meio influencia a história humana na medida em que pode oferecer melhor ou pior acesso aos recursos naturais, mas não que determina o comportamento dos homens.
Os autores deterministas foram criticados pelo geógrafo Viddal de  La Blache e outros representantes do possibilismo, escola de pensamento que relativiza o papel das influências naturais sobre a sociedade com o argumento de que a natureza oferece apenas um conjunto de possibilidades de transformação das paisagens[1]. seria na verdade uma complementação, uma continuação da teoria de Ratzel e não uma oposição, como a maioria enxerga e ensina, de forma simplista.
Geografia Geral e Regional, divergências técnicas e conceituais entre a geografia geral e geografia regional, resultou na fragmentação da geografia. A geografia geral e a geografia regional objetivavam estudar a distribuição dos fenômenos na superfície da terra. O reflexo da fragmentação foi a divisão em geografia física e geografia humana.
Sendo que na divisão em geografia física e humana surgiu mais subdivisões, tornando se mais específica, como na primeira, a geomorfologia, climatologia, hidrografia, fitogeografia, zoogeografia; enquanto na geografia humana as especializações se desenvolveram como a geografia da população, agrária, industria, política, economia, social, etc. Estas subdivisões empobreceram a epistemologia e metodologia desta ciência, considerado um fator negativo, colocando em risco a existência da geografia como ciência.
No Brasil  a geografia se institucionalizou no ensino e pesquisa na década de 30, ou seja, no final da República Velha. Tal influência ocorreu com a publicação de livros geográficos no Brasil, influenciados por geógrafos franceses. O s trabalhos publicados e também os estudos realizados no Brasil foram estimuladores para expansão desta ciência resultando em numerosos estudos.
A influência da Escola Francesa no Brasil ficou muito clara, (...) o pensamento da escola clássica francesa dominou a geografia brasileira desde a implantação destas instituições até o XVIII Congresso Internacional de Geografia, realizado no Rio de Janeiro, em 1956, a partir daí começou a ser sentida a influência de mestres de outras nacionalidades sobre os geógrafos do Brasil.(...)
Geografia Classica  manteve suas atividades analisando a ralação do homem com o meio e as regionalizações.
Geografia Quantitativa ou Nova Geografia
A Nova Geografia representa o surgimento de uma nova forma de trabalhar e pensar a geografia. Esta mudança se deve às drásticas transformações que o mundo passou após a 2º Guerra Mundial, que gerou grande impacto econômico e social em todo o mundo. Foi preciso reconstruir as cidades não só em seus aspectos físicos, mas também sociais, econômicos e a moral também.
Uso da Matemática. Trabalhos de levantamentos para analisar a situação econômica e social para identificar os caminhos a seguir para atingir os objetivos desejados em tempo definido. Se desenvolvem profundamente as noções de planejamento e sistemas, trabalhando, especialmente na criação de modelos urbanos, ambientais e regionais, que trouxessem rapidez aos processos de reconstrução e expansão do capital, e que tivessem a capacidade de permitir trabalhos com equipes interdisciplinares, para isso, uma linguagem comum foi adotada prioritariamente: a matemática.
Estatística levantamentos sobre a distribuição das atividades econômicas e populacional por vários países, daí veio a possibilidade de planejar uma melhor distribuição e localização das indústrias, da agricultura e da comunicação. Com isso intensificaram as pesquisas em dados estatísticos que também contribuiu para os economistas e planejadores.
Organização Espacial sugere a noção de paisagem: Neste novo paradigma contemporâneo, ela passou a ser tratada com sistema espacial ou organização espacial. As organizações espaciais se ligam com as atividades relacionadas entre o homem e o meio.
Localização
A localização absoluta baseia-se na precisão das informações espaciais, ou seja, na necessidade de “precisar onde os fenômenos estavam situados, foram-se aperfeiçoando instrumentos técnicas cartográficas e redes de coordenadas para apresentarem tais distribuições.”
A localização relativa se difere da anterior pela sua dinamicidade, estando ligada ao tempo. “É a posição que um lugar ocupa em relação às outras localidades,
podendo ser expressa das mais diversas maneiras (em tempo de percurso, em custo de transportes, em freqüência de comunicação e outras técnicas)”.
Influência
Os Estados Unidos exerceram forte influência nas atividades científicas no Brasil, como no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Universidade Estadual Paulista. O
(...) sistemática e continua por quase duas décadas, influenciando na postura metodológica dos autores de livros didáticos e dos próprios professores de Geografia,
Função no Brasil
é a de difundir uma ideologia da “Pátria”, do “Estado Nação”, tornar essa construção histórica como “natural”, dar ênfase não a sociedade (aliás, esta deve ser vista como “comunidade” e os “problemas normais” que surgem “serão inevitavelmente resolvidos pelo Estado”, com as “leis” ou com os “planejamentos”) e sim à terra.
Geografia Crítica
A maneira como está sendo organizado todo espaço mundial e suas conseqüências, sendo uma das principais a desigualdade econômica e social, chamou a atenção de muitos geógrafos, que se expressaram fazendo críticas a Geografia Clássica e a Geografia Tradicional, alegando que estas não deram conta dos problemas sociais que se tem como resultado o modo de produção capitalista espalhado por todo mundo.
A partir da década de 60, geógrafos expressaram suas preocupações com a questão social, fazendo fortes críticas ao modo de produção capitalista, resultando na Geografia Crítica ou Radical. Estes geógrafos que tecem fortes críticas às injustiças sociais, tendem a buscar as causas e resolução destes problemas. A denominação crítica se deve por assumirem esta posição com compromisso, sem “esconder-se sob falsas neutralidades”.As transformações espaciais provocadas pelo modo de produção capitalista, aumentaram a diferenciação dos lugares, se fazendo dinâmico, capaz de se transformar com mais freqüência e velocidade, isso faz com que a configuração regional anterior perder sua validade.
Geografia Crítica rompendo com o naturalismo da geografia clássica. O modo de produção também exerce influência nas relações sociais de toda humanidade, alterando a noção de espaço socialmente produzido. A economia se tornou global, rompendo as barreiras no comércio mundial, havendo forte relação de importação e exportação de variados produtos. Mas a sociedade usa produtos como roupas, eletros domésticos e alimentos, sem se preocupar em saber de onde originou.
No Brasil a geografia crítica chega ao fim da década de 70, momento em que o regime militar se enfraquecia, e que os geógrafos contrários a este modo de governo, já haviam contestado em momento anterior, mas foram sufocados pelo rigor político. Por tanto é neste momento que a geografia crítica rompe as barreiras para se expressar e difundir seus ideais.  Milton Santos foi um dos principais precursores da geografia crítica no Brasil e no mundo, fez fortes críticas ao modelo política capitalista que incentiva o consumo irracional, pensando apenas no favorecimento direto e indireto ao Estado, visando fortalecer a própria economia  (SANTOS, 1996). Esta linha de pensamento tem, no Brasil, forte atuação na construção de parâmetros para a educação básica, uma vez que pretende formar cidadãos críticos, com capacidade de criar e compreender seu papel social.


Geografia Humanística
A geografia Humanística se caracteriza pelo modo de analisar a relação do ser humano com a natureza, entender o sentimento e idéias que as pessoas têm do lugar e do espaço. O humanismo é definido como uma visão ampla do que a pessoa humana é e do que pode fazer. (...) O humanismo luta por uma visão mais abrangente. (...) A geografia Humanística, tenta especificamente entender como as atividades e os fenômenos geográficos revelam a qualidade da conscientização humana.
Geografia Humanística orientar e planejar políticas e estudos voltados para interpretação do meio ambiente e a educação ambiental; percepção que as pessoas têm do lugar, observando que há diferença de percepção entre os indivíduos, com isso pode-se dizer que cada sujeito age de forma diferente nos lugares, de acordo com os valores sobre o mesmo, ações tais que refletem no espaço social. Perspectiva estudarem os sentimentos, valores, significados e propósitos do homem com o espaço em que vive. Já o lugar é caracterizado como aquele em que o sujeito se familiariza e integra, ele faz parte do seu mundo e relaciona-se com as afinidades afetivas que a pessoa possui pelo lugar.
A geografia Humanística procura valorizar a experiência do indivíduo ou do grupo, visando compreender o comportamento e as maneiras de sentir das pessoas em relação aos seus lugares. Para cada indivíduo, para cada grupo humano, existe uma visão do mundo, que se expressa através das suas atividades e valores para com o quadro ambiente. É o contexto pelo qual a pessoa valoriza e organiza o seu espaço e o seu mundo, e nele se relaciona. (...) O lugar não é toda e qualquer localidade, mas aquela que tem significância afetiva para uma pessoa ou grupo de pessoas.  O espaço nesta perspectiva é analisado na percepção visual, o movimento, o tato e pensamentos, estas são as combinações que possibilita o reconhecimento e capacidade de colocar em ordem os objetos.
Os geógrafos humanistas observam que a ação da globalização por todo o mundo provoca a descaracterização do lugar, devido à “uniformização” do modo de vida. Em vários locais do mundo, é possível comer o mesmo tipo de comida, usar a mesma moda de roupa por várias partes do mundo, os meios de transportes são os mesmos, os programas de TV também podem ser transmitidos por todo o mundo, e muito mais (CHRISTOFOLETTI, 1982).
Pós-moderna . Entretanto, dada a idade recente destas discussões, consideramos que haveria pouca possibilidade destas que, mal avançaram em suas discussões no ambieGeografia

Evolução do Pensamento Geográfico : a caracterização de cada escola Geográfica.

Na geografia Classica  atividades voltam para observação e descrição da paisagem, reflexões sobre a ação do homem no meio, e a partir da sobreposição destes aspectos em vários locais, criando as regiões, daí tem-se o regionalismo como uma das principais características desta escola.
A geografia quantitativa é caracterizada pelo neopositivismo e o rigor científico, com suas atividades muitas vezes voltadas para o planejamento do espaço.
A geografia critica  surge com a preocupação social, refletindo e criticando o modo de produção capitalista.
A geografia humanística foca seus estudos na análise da percepção que os sujeitos têm do espaço e lugar.
Geografia Clássica  somente no século XIX a geografia ganhou reconhecimento e passou a ser considerada como ciência e ser estudada nas universidades.
A primeira cadeira geográfica foi criada na Alemanha, graças aos trabalhos de Carl Ritter. Alexander Von Humboldt também se torna uma grande influência no que tange a análise das paisagens naturais.
Influência no Brasil  no final do século XIX, a França também ganhou uma cadeira geográfica na universidade de Nancy, ocupada por Paul Vidal de La Blache, e partir daí difundiu-se para outros países. Aspectos da Geografia Francesa, uma vez que esta se faz presente em nosso
 país a partir do início do século XX, com a vinda de diversos pesquisadores franceses, que além de realizar diversos trabalhos, como o primeiro levantamento geomorfológico brasileiro realizado por Emmanuel de Martnonne, também foram responsáveis pela institucionalização da geografia brasileira na Universidade de São Paulo.
Crescente Importância perda da França na guerra contra a Alemanha, no final do séc. XIX. Tal perda foi justificada pela implantação da cátedra de Geografia na Alemanha o que teria influenciado na criação de uma melhor consciência espacial por parte dos alemães. Com isso o governo francês buscou voltar sua atenção ao desenvolvimento da Geografia na França, recorrendo inclusive ao ensino da mesma para além da universidade.
 Determinismo Geográfico defendia que as características dos povos se devem à influência do meio natural. Deterministas proeminentes foram Carl Ritter,  Ellen  Churchil e  Ellsoworth Huntington. Hipóteses populares como "o calor torna os habitantes dos trópicos preguiçosos" e "mudanças freqüentes na pressão Garimetrica  tornam os habitantes das  latitudes médias mais inteligentes" eram assim defendidas e fundamentadas.
Nos  no anos 1930 esta escola de pensamento foi largamente repudiada por lhe faltarem bases sustentáveis e por ser propensa (frequentemente intolerante) a generalizações.
Possibilismo de Paul Vidal de La Blache, que dizia que a geografia é uma “ciência dos lugares e não dos homens” . Ele se tornou um importante precursor da geografia clássica francesa. Para este autor, uma das principais características desta escola foi o Possibilismo, onde se refletiu sobre a relação do homem com o meio, admitindo que o meio influencia o Homem, mas ao mesmo tempo, de acordo com o gênero de vida, que envolve aspectos históricos, sociais e ambientais o Homem pode exercer influência / resistência ao meio.
Geografia Regional (classica)  cientistas viram a necessidade de conhecer melhor o espaço para o avanço das explorações e produção, realizando estudos e análises da paisagem em seus aspectos naturais, inicialmente e, posteriormente, preocupou-se com a ação antrópica no mesmo. Mas devido às dificuldades metodológicas para tratar a ação do homem no espaço, a princípio, os geógrafos o trabalharam de modo superficial, focando seus estudos na descrição e caracterização da paisagem.
 Ao relacionar as características do espaço com a ação do homem no mesmo, originou-se a Geografia Regional, sendo uma das principais características desta escola.
Determinismo Geográfico : Porém, o determinismo foi um reducionismo do pensamento do geógrafo Friedrich Ratzel , o qual dizia que o meio influencia a história humana na medida em que pode oferecer melhor ou pior acesso aos recursos naturais, mas não que determina o comportamento dos homens.
Os autores deterministas foram criticados pelo geógrafo Viddal de  La Blache e outros representantes do possibilismo, escola de pensamento que relativiza o papel das influências naturais sobre a sociedade com o argumento de que a natureza oferece apenas um conjunto de possibilidades de transformação das paisagens[1]. seria na verdade uma complementação, uma continuação da teoria de Ratzel e não uma oposição, como a maioria enxerga e ensina, de forma simplista.
Geografia Geral e Regional, divergências técnicas e conceituais entre a geografia geral e geografia regional, resultou na fragmentação da geografia. A geografia geral e a geografia regional objetivavam estudar a distribuição dos fenômenos na superfície da terra. O reflexo da fragmentação foi a divisão em geografia física e geografia humana.
Sendo que na divisão em geografia física e humana surgiu mais subdivisões, tornando se mais específica, como na primeira, a geomorfologia, climatologia, hidrografia, fitogeografia, zoogeografia; enquanto na geografia humana as especializações se desenvolveram como a geografia da população, agrária, industria, política, economia, social, etc. Estas subdivisões empobreceram a epistemologia e metodologia desta ciência, considerado um fator negativo, colocando em risco a existência da geografia como ciência.
No Brasil  a geografia se institucionalizou no ensino e pesquisa na década de 30, ou seja, no final da República Velha. Tal influência ocorreu com a publicação de livros geográficos no Brasil, influenciados por geógrafos franceses. O s trabalhos publicados e também os estudos realizados no Brasil foram estimuladores para expansão desta ciência resultando em numerosos estudos.
A influência da Escola Francesa no Brasil ficou muito clara, (...) o pensamento da escola clássica francesa dominou a geografia brasileira desde a implantação destas instituições até o XVIII Congresso Internacional de Geografia, realizado no Rio de Janeiro, em 1956, a partir daí começou a ser sentida a influência de mestres de outras nacionalidades sobre os geógrafos do Brasil.(...)
Geografia Classica  manteve suas atividades analisando a ralação do homem com o meio e as regionalizações.
Geografia Quantitativa ou Nova Geografia
A Nova Geografia representa o surgimento de uma nova forma de trabalhar e pensar a geografia. Esta mudança se deve às drásticas transformações que o mundo passou após a 2º Guerra Mundial, que gerou grande impacto econômico e social em todo o mundo. Foi preciso reconstruir as cidades não só em seus aspectos físicos, mas também sociais, econômicos e a moral também.
Uso da Matemática. Trabalhos de levantamentos para analisar a situação econômica e social para identificar os caminhos a seguir para atingir os objetivos desejados em tempo definido. Se desenvolvem profundamente as noções de planejamento e sistemas, trabalhando, especialmente na criação de modelos urbanos, ambientais e regionais, que trouxessem rapidez aos processos de reconstrução e expansão do capital, e que tivessem a capacidade de permitir trabalhos com equipes interdisciplinares, para isso, uma linguagem comum foi adotada prioritariamente: a matemática.
Estatística levantamentos sobre a distribuição das atividades econômicas e populacional por vários países, daí veio a possibilidade de planejar uma melhor distribuição e localização das indústrias, da agricultura e da comunicação. Com isso intensificaram as pesquisas em dados estatísticos que também contribuiu para os economistas e planejadores.
Organização Espacial sugere a noção de paisagem: Neste novo paradigma contemporâneo, ela passou a ser tratada com sistema espacial ou organização espacial. As organizações espaciais se ligam com as atividades relacionadas entre o homem e o meio.
Localização
A localização absoluta baseia-se na precisão das informações espaciais, ou seja, na necessidade de “precisar onde os fenômenos estavam situados, foram-se aperfeiçoando instrumentos técnicas cartográficas e redes de coordenadas para apresentarem tais distribuições.”
A localização relativa se difere da anterior pela sua dinamicidade, estando ligada ao tempo. “É a posição que um lugar ocupa em relação às outras localidades,
podendo ser expressa das mais diversas maneiras (em tempo de percurso, em custo de transportes, em freqüência de comunicação e outras técnicas)”.
Influência
Os Estados Unidos exerceram forte influência nas atividades científicas no Brasil, como no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Universidade Estadual Paulista. O
(...) sistemática e continua por quase duas décadas, influenciando na postura metodológica dos autores de livros didáticos e dos próprios professores de Geografia,
Função no Brasil
é a de difundir uma ideologia da “Pátria”, do “Estado Nação”, tornar essa construção histórica como “natural”, dar ênfase não a sociedade (aliás, esta deve ser vista como “comunidade” e os “problemas normais” que surgem “serão inevitavelmente resolvidos pelo Estado”, com as “leis” ou com os “planejamentos”) e sim à terra. 

Geografia Crítica
A maneira como está sendo organizado todo espaço mundial e suas conseqüências, sendo uma das principais a desigualdade econômica e social, chamou a atenção de muitos geógrafos, que se expressaram fazendo críticas a Geografia Clássica e a Geografia Tradicional, alegando que estas não deram conta dos problemas sociais que se tem como resultado o modo de produção capitalista espalhado por todo mundo.
A partir da década de 60, geógrafos expressaram suas preocupações com a questão social, fazendo fortes críticas ao modo de produção capitalista, resultando na Geografia Crítica ou Radical. Estes geógrafos que tecem fortes críticas às injustiças sociais, tendem a buscar as causas e resolução destes problemas. A denominação crítica se deve por assumirem esta posição com compromisso, sem “esconder-se sob falsas neutralidades”.As transformações espaciais provocadas pelo modo de produção capitalista, aumentaram a diferenciação dos lugares, se fazendo dinâmico, capaz de se transformar com mais freqüência e velocidade, isso faz com que a configuração regional anterior perder sua validade.
Geografia Crítica rompendo com o naturalismo da geografia clássica. O modo de produção também exerce influência nas relações sociais de toda humanidade, alterando a noção de espaço socialmente produzido. A economia se tornou global, rompendo as barreiras no comércio mundial, havendo forte relação de importação e exportação de variados produtos. Mas a sociedade usa produtos como roupas, eletros domésticos e alimentos, sem se preocupar em saber de onde originou.
No Brasil a geografia crítica chega ao fim da década de 70, momento em que o regime militar se enfraquecia, e que os geógrafos contrários a este modo de governo, já haviam contestado em momento anterior, mas foram sufocados pelo rigor político. Por tanto é neste momento que a geografia crítica rompe as barreiras para se expressar e difundir seus ideais.  Milton Santos foi um dos principais precursores da geografia crítica no Brasil e no mundo, fez fortes críticas ao modelo política capitalista que incentiva o consumo irracional, pensando apenas no favorecimento direto e indireto ao Estado, visando fortalecer a própria economia  (SANTOS, 1996). Esta linha de pensamento tem, no Brasil, forte atuação na construção de parâmetros para a educação básica, uma vez que pretende formar cidadãos críticos, com capacidade de criar e compreender seu papel social.


Geografia Humanística
A geografia Humanística se caracteriza pelo modo de analisar a relação do ser humano com a natureza, entender o sentimento e idéias que as pessoas têm do lugar e do espaço. O humanismo é definido como uma visão ampla do que a pessoa humana é e do que pode fazer. (...) O humanismo luta por uma visão mais abrangente. (...) A geografia Humanística, tenta especificamente entender como as atividades e os fenômenos geográficos revelam a qualidade da conscientização humana.
Geografia Humanística orientar e planejar políticas e estudos voltados para interpretação do meio ambiente e a educação ambiental; percepção que as pessoas têm do lugar, observando que há diferença de percepção entre os indivíduos, com isso pode-se dizer que cada sujeito age de forma diferente nos lugares, de acordo com os valores sobre o mesmo, ações tais que refletem no espaço social. Perspectiva estudarem os sentimentos, valores, significados e propósitos do homem com o espaço em que vive. Já o lugar é caracterizado como aquele em que o sujeito se familiariza e integra, ele faz parte do seu mundo e relaciona-se com as afinidades afetivas que a pessoa possui pelo lugar.
A geografia Humanística procura valorizar a experiência do indivíduo ou do grupo, visando compreender o comportamento e as maneiras de sentir das pessoas em relação aos seus lugares. Para cada indivíduo, para cada grupo humano, existe uma visão do mundo, que se expressa através das suas atividades e valores para com o quadro ambiente. É o contexto pelo qual a pessoa valoriza e organiza o seu espaço e o seu mundo, e nele se relaciona. (...) O lugar não é toda e qualquer localidade, mas aquela que tem significância afetiva para uma pessoa ou grupo de pessoas.  O espaço nesta perspectiva é analisado na percepção visual, o movimento, o tato e pensamentos, estas são as combinações que possibilita o reconhecimento e capacidade de colocar em ordem os objetos.
Os geógrafos humanistas observam que a ação da globalização por todo o mundo provoca a descaracterização do lugar, devido à “uniformização” do modo de vida. Em vários locais do mundo, é possível comer o mesmo tipo de comida, usar a mesma moda de roupa por várias partes do mundo, os meios de transportes são os mesmos, os programas de TV também podem ser transmitidos por todo o mundo, e muito mais (CHRISTOFOLETTI, 1982).
Pós-moderna . Entretanto, dada a idade recente destas discussões, consideramos que haveria pouca possibilidade destas que, mal avançaram em suas discussões no ambiente acadêmico brasileiro, já terem alcançado o ensino básico de geografia.nte acadêmico brasileiro, já terem alcançado o ensino básico de geografia.

Tecnologia da Informação


Tecnologia da Informação

  Quem pensa a tecnologia da informação - TI é coisa nova, engana-se muito! Na realidade data-se que o pensamento tecnológico começou a desenvolver-se junto com o pensamento filosófico com os grandes filósofos e pensadores: Platão, Aristóteles e outros.
Para se ter idéia o primeiro sistema de correios, conhecido na história, desenvolvido por Ciro II da Pérsia, mais conhecido como Ciro, o Grande, que reinou entre 559 e 530 a.C.
Mas, sabemos que podemos descrever 3 ondas da produção humana:
A primeira onda, agrícola e com a produção de bens basicamente manufatureira;
1.                 A segunda onda, a revolução industrial, quando fomos capazes de produzir cópias idênticas de um bem em escala antes impensável;
2.                A terceira onda, quando capacidade computacional permite personalizarmos os produtos, tentando juntar as vantagens da primeira e da segunda. Fala-se, então, de customização, de produção flexível, etc.
Depois de 300 anos de Revolução Industrial, estamos imersos numa cultura que valoriza (ou desvaloriza) algumas de suas características:
§     Homogeneização e Padronização – os produtos industriais são todos iguais. Pense nas roupas, eram feitas à mão e passaram a ser feitas por máquinas, mas em tamanhos padrão: 38, 40, 42… Tudo é padronizado, há pouca diversidade.
§     Abundância – Tudo pode ser produzido em grande quantidade, portanto de forma barata.
§     Sincronia – Linhas de montagem devem primar pelo tempo comum. é uma forma de padronizar o tempo. Agricultores podiam fazer seu horário. Em uma fábrica, não – as pessoas tem de se encontrar.
§     Empreendedorismo – atividades industriais dificultam o espaço econômico pata o indivíduo. As fábricas são grandes, complexas… caras. O Capital é importante, e acaba sendo uma barreira (note que na primeira onda, a posse da terra tinha esse mesmo efeito para os agricultores, mas não para artesãos).
A terceira onda começa a contrapor a segunda. Isso não quer dizer que ela a substituirá – muito pelo contrário: a história mostra a convivência das três ondas.
Tecnologias da Informação
As Tecnologias da Informação antecipam os acontecimentos, assim, olhando-as podemos imaginar onde a produção irá no futuro. As Tecnologias da Informação tiveram a sua Revolução Industrial pouco antes de 1450, com a Revolução da Imprensa.
Ora, os tipos móveis permitiram que uma página, que antes era copiada manualmente, fosse impressa em grande quantidade, de forma padronizada, a baixo custo. Assim, a abundância de informação que daí surgiu – o grande barateamento do livro deu acesso ao conhecimento. Mais pessoas puderam se “apoiar nos ombros de gigantes”, como disse Isaac Newton, e o progresso acelerou. Cerca de 300 anos mais tarde, esse conhecimento provocou a mesma revolução no meio de produção dos bens físicos.
Na terceira onda vivemos, estamos vivendo a rigor, um processo idêntico. Primeiro a revolução da informação impactou a própria informação e comunicação. Somente depois, os computadores foram chegando às outras áreas de produção e automatizando, robotizando processos.
Pense nos livros. Primeiro eram feitos e copiados à mão. Depois impressos em série. Hoje, você pode escrevê-los em seu computador e imprimi-los em sua impressora, em casa. Pode inclusive personalizá-los, se quisesse, para seus amigos.
Quando essa capacidade dos livros, chegou à industria, nasceu a Indústria Flexível. Nela é possível fazer produtos sob medida em escala quase industrial. Esse processo é o que estamos assistindo.
Assim, quando você monta um carro pela internet e efetua a compra, ele é fabricado com as suas especificações, e enviado a você.