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sábado, 2 de junho de 2012
África
• África
Exclusão social, tecnológica e
econômica no mundo Globalizado.
• Saara
Extensão 9.260.000 km² maior
deserto do planeta.
• Divide
o continente em duas porções:
– África
do Norte e
– África
Subsaariana.
– Limite
meridional: Shael.
• Shael
– Faixa contínua desde o oceano Atlântico até o
mar vermelho.
– Região
de transição entre o deserto e as áreas mais úmidas do centro do continente.
– Vegetação
de estepes e clima semiárido.
– Em
razão do mal uso do solo sua área vem aumentando, está em processo de
desertificação.
• África
Subsaariana
Pobreza, guerra civis, exclusão –
social, tecnológica, econômica.
21 países com os piores IDHs do
planeta. Exceção do Afeganistão – 0,352.
África subsaariana miséria e
desalentos - Razões:
Forma como os europeus se
apropriaram do continente.
Traçado das fronteiras quase
sempre retos, formando figuras geométricas – desrespeito a separação dos territórios
tribais.
Administração das colônias com
exploração dos recursos minerais ;
Afastamento da população nativa
das funções administrativas.
Inúmeros conflitos originados nas
disputas da guerra fria.
África subsaariana miséria e
desalentos - Razões:
África subsaariana estão
praticamente fora da DIT da globalização
não
representam importante mercado de consumo e fornecem produtos primários com
baixos preços no mercado mundial.
– Dependência
das potências que os colonizaram (FMI).
• África
subsaariana miséria e desalentos - Razões:
– Governados
por ditaduras repletas de problemas;
– Disseminação
do HIV – alterando a estrutura da população.
– Expectativa
de vida 51,5 (média mundial 68,5)
• África
Subsaariana: A maioria das riquezas naturais são usufruídas por transnacionais.
.
• Membros
da OPEP :
– Angola
e Nigéria.
• Exploram-se
petróleo também:
– No
Gabão, Guiné-Bissau; Senegal, Moçambique.
• África
subsaariana
– Agricultura
comercial e de subsistência
– Representa
expressiva parcela do PIB (mais de 40%),
• Libéria
77%,Somália 65%,Guiné-Bissau 62%, Rep. Democrática do Congo 55%,Rep. Centro
Africana 55%, Malauí 55 %, Serra Leoa 49 %,Burundi 48% ,Etiópia 47%.,
• Agricultura
comercial e de subsistência
– Enfrenta
problemas naturais:
– Regiões
áridas, semiáridas e em processo de desertificação, secas e enchentes
periódicas.
– Carente
de investimentos e de técnicas avançadas de cultivos e criação de gado.
• Agricultura
de subsistência
– Milho,
sorgo, mandioca, arroz e inhame.
– Técnicas
rudimentares, sistema itinerante (abandona-se o solo após esgotado – processo
de desertificação).
– Agricultura
comercial
• Sistema
de plantation (grandes propriedades, latifúndios, cultivo de um só produto com
uso de mão de obra desqualificada e barata.
– Técnicas
mais modernas
– Cultivos
para exportação
– Empresas
nacionais ou estrangeiras.
– Agricultura
comercial e de subsistência
• Enfrenta
problemas naturais:
– Regiões
áridas, semiáridas e em processo de desertificação, secas e enchentes
periódicas.
– Carente
de investimentos e de técnicas avançadas de cultivos e criação de gado.
• Industria
e Serviços
– O
setor industrial muito limitado.
– Faltam capitais, tecnologia, mão de obra
especializada,
– Uma
melhor rede de transportes e mercado consumidor pois o nível de renda da
população é muito baixo.
– A
maior parte dos países africanos é dependente da importação de produtos
industrializados.
– Industrialização
ainda em estágio inicial,
– setores
industriais muito simples como o têxtil, produtos comestíveis, produtos de
borracha, objetos de madeira, beneficiamento agrícola e aquela que está ligada
ao setor de mineração.
• Fatores
que provocam deficiências no setor industrial
– falta
de capital
– reduzido
desenvolvimento tecnológico
– falta
de mão de obra qualificada
– rede
de transportes precária
– mercado
consumidor restrito.
• TURÍSMO
– Tem
crescido – faturamento da ordem de 19,9 milhões de dólares em 2009.
– África
do Sul – principal destino.
– Parques
Nacionais.
– Principais
cidades: Johannesburgo, Cidade do Cabo, Durban.
– Outros
países tem atraído turistas: Moçambique, Maurício, Sheychelles – praias e vidas
selvagens.
• População
da África Subsaariana.
– 775,3
mil habitantes em 2008;
– Projeção
para 2050 é de 1.681,2 mil habitantes.
– (Brasil
190.732.694)
– Como
os censos de muitos países africanos não estão atualizados, não é possível
chegar a um dado preciso sobre a população do continente africano.
– As
estimativas dão conta de que a população do continente esteja entre 800 milhões
e um bilhão de habitantes (estimativa de 2009).
• População
da África Subsaariana.
– Território
africano é muito extenso (30,2 milhões de km2),
– Densidade
demográfica é baixa (cerca de 30 habitantes por km2).
– Distribui
irregularmente pelo continente.
– Grande
parte da população se concentra nas grandes cidades dos países litorâneos.
– As
áreas ocupadas por desertos e florestas densas são praticamente inabitadas,
enquanto as regiões litorâneas e o vale do rio Nilo apresentam grandes
concentrações populacionais.
– Grande
parte da população africana se encontra na zona rural.
– A
população urbana só é maior do que a rural em países como, por exemplo,
Tunísia, Argélia e Líbia.
– Predomínio
do grupo negróides que se divide em várias etnias:
– Bantosm
sudaneses, hutus, tútsis, nilóticos, pigmeus, etc.
– Predomínio
de religiões animistas
•
(O animismo é a religião que
coloca em toda a natureza espíritos mais ou menos análogos ao espírito do
homem. O Animismo foi, a princípio, chamado Fetichismo, coisa
encantada, dotada de força mágica (Challaye, 1981, cap. II).
– Em
alguns países o islamismo chega a mais de
90%. -Camarões, Somália, Senegal, Djibuti.
– Minorias
católicos e protestantes.
• África
do Norte
– Mar
Mediterrâneo ao norte;
– Saara
na porção meridional.
– População
predominante por árabes e religião islâmica.
– Melhores
indicadores socieconomicos da África.
– IDHs
entre de 0,557 e 0,748.
• Países
:Egito, Líbia, Marrocos, Tunísia, Argélia,
• Egito
– País
mais industrializado da África do Norte;
– Politicamente
ligado ao oriente médio.
– População
concentrada as margens do rio Nilo.
– Agricultura:
algodão e cana de açúcar.
• Industrias:
têxteis, siderurgia, usinas de açúcar.
– Exporta
petróleo.
– Turismo
afetado pelo terrorismo.
• Líbia
– Membro
da OPEP
– PETRÓLEO
principal produto de exportação (90%)
– Solo
desértico 98%, 2% terras agrícolas.
– Importações
maciças de produtos alimentares.
– Industria
- refinarias e siderurgias – mão de obra estrangeira especializada.
• MAGREB
– Extremo
ocidente do mundo árabe – desde o oriente médio.
– Palavra
árabe que significa poente.
– Montes
Atlas
– Clima
mediterrâneo,
– maior
parte desértico, com ilhas de umidades –os oásis – e rios intermitentes.
– A
maior concentração populacional ocorre no litoral. Maioria de origem berbere,
nômade ou não.
– Região
de tensão por causa da imigração ilegal para Europa.
• Economia:
turismo e riquezas minerais.
• Tunísia
– Mais
liberal dos países árabes
– Mulheres
com direitos civis, não obrigadas a usar o véu.
– Inicialmente
ocupada por fenícius (814 a.C).
– Fez
parte do Império romanos e Turco-otomano.
– Protetorado
françês -1881/1956.
•
Situação de um Estado estrangeiro que é colocado
sob autoridade de outro Estado, principalmente no que concerne às relações
exteriores e à segurança. Os protetorados possuem geralmente alguma autonomia,
mas a nação "protetora" tem a palavra final nos assuntos importantes.
As potências protetoras conduzem todas as relações externas do protetorado,
além de manipularem sua defesa e suas finanças.
– Agricultura
irrigada – frutas cítricas, oliveira, trigo e beterraba.
– Pastoreio
–ovinos caprinos – nômade ; Pecuária bovina com técnicas modernas.
– Fosfato
e petróleo.
– População
com baixo índice de analfabetismo (30%) e baixo índice de pobreza 7%.
– Principais
industrias – na capital – TÚNIS - : têxteis, couro, agrícolas, alimentícias,
petroquímicas, materiais de construção.
• Argélia
e Marrocos
– Riquezas
minerais e energia
– Gás
natural e petróleo 75% das exportações
da Argélia – membro da OPEP.
– Setor
Industrial é o segundo na economia: têxtil, alimentício, cimentos.
– Economia
afetada pelo terrorismo.
• Principal
áreas agrícolas na faixa litorânea – uvas, oliveiras.
– Agricultura
principal atividade econômica de Marrocos.
– Frutas
cítricas, uvas, oliveiras, pimenta e beterraba.
• Pecuária
– ovinos praticada nas montanhas.
• Minerais:
fosfato (mais importante), prata, ferro, zinco, chumbo, manganês.
Varias Faces do subdesenvolvimento
As várias Faces do subdesenvolvimento
Traz do sonho pro mundo
Quem já não queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade que tem braços
abertos num cartão postalcom os punhos fechados da vida real
Lhes nega oportunidade mostra
a face dura do mal....
- Alagados”. Hebert Viana.
As péssimas condições
de moradias refletem nas paisagens urbanas das cidades, principalmente em
países desenvolvidos. Sabemos que o subdesenvolvimento traz tantas diferenças
regionais, desigualdades sociais e dependência, tanto tecnológica quanto do
capital estrangeiro.
Origens do
subdesenvolvimento
A desigualdade das
relações entre países favoreceu a concentração de riquezas em algumas nações e
causou a pobreza generalizada em grande parte do mundo.
O longo período de dominação
política e econômica e no tipo de relação estabelecida entre e colônias e
metrópoles enquanto existiram grandes impérios coloniais.
Grandes impérios -Colonialismo( século XV – XVIII),
Imperialismo (XIX):
·
Potências Mercantilistas (Portugal e Espanha).
·
Potências da Revolução Industrial (França,
Inglaterra, Holanda). Os principais impérios coloniais eram britânicos e
francês.
·
Itália, Bélgica, Alemanha, Portugal e Espanha
possuíam domínios mais modestos.
As ex-colônias
adquiriram problemas após sua independência em decorrência da sua relação com a
metrópole. Também adquiriram outros originados da própria incapacidade de administrar seus destinos. A situação de
pobreza agravaram com governos ditatoriais, submissão aos interesses de
empresas transnacionais, corrupção, conflitos étnicos e dívida externa.
A Divisão
Internacional do Trabalho (especialização ou papel de cada país no mercado
mundial) também influenciado e controlado pelos países ricos, A metrópole
dominava o comércio com as colônias através do pacto colonial.
As novas nações se
especializaram-se na exportação de matérias-primas agrícolas e minerais e
tornaram-se mercado consumidor para produtos industrializados das antigas
metrópoles (DIT Clássica).
Após a Segunda Guerra
Mundial, as empresas transnacionais procuraram, nesses países, um novo mercado
para vender seus produtos, aplicar seu capital e aproveitar sua abundante
oferta de mão de obra barata.
A divisão
internacional do trabalho foi se tornando cada vez mais complexa, os países
subdesenvolvidos passaram exercer novos papeis. A industrialização de países
subdesenvolvidos e o surgimento de nações emergentes não só ampliaram a divisão
internacional do trabalho como aprofundaram a dependência desses países em
relação aos países desenvolvidos.
O antigo Terceiro Mundo e o Movimento dos Não Aliados.
Após
a Segunda Guerra Mundial, teve inicio o processo de descolonização de países da
África e da Ásia (1946-1975), que, somados aos países da América Latina,
independentes desde o século XIX, formaram um conjunto chamado por muitos anos
de Terceiro Mundo.
O
processo de descolonização deixou claro que as antigas colônias não competiram
em igualdade de condições com as nações que já haviam realizado sua revolução
industrial e atuando como potências coloniais durante i período do colonialismo
e do imperialismo.
As
novas nações independentes surgiram num contexto mundial marcado pela guerra
fria, em que socialistas e capitalistas disputavam avidamente o controle de
cada nova nação, e num momento em que países ricos queriam manter o preço das
matérias-primas no mercado mundial.
Países
africanos e asiáticos defenderam o direito de manter uma postura de
equidistância geopolítica das superpotências, não estar alinhado com nenhuma
delas.
Foi
realizada na Indonésia, em 1955, uma conferência governada por Ahmed Sukarno,
para reivindicar seus direitos e colocar
em evidências as desigualdades entre países ricos e pobres, o conflito Norte-Sul,
deixando de lado o então conflito Leste-Oeste.
A
conferência foi organizada por índia, Paquistão, Birmânia (atual Mianma),
Ceilão (atual Siri Lanka) e Indonésia. Reuniu país europeu ou americano esteve
presente em Bandug. Os países latino-americanos não foram chamados porque eram
dominados economicamente pelos Estados Unidos. O líder iuguslavo Josip Tito
teria, mais tarde, importante participação na formação do bloco dos países não alinhados.
Os
principais líderes do movimento foram Gamal Abdel Nasser, do Egito, Jawaharlal
Nerhu, da índia, e Josip Tito, da Iuguslávia, que em 1956, reunidos na ilha de
Brioni, no mar Adríatico, tentaram, seguindo as orientações de Bandug, deixar
mais forte essa terceira força, que deveria ter papel mais atuante na Assembleia
Geral da ONU, significando uma alternativa entre o capitalismo dos estados
Unidos e o socialismo da União Soviética.
Em
setembro de 1961, realizou-se a Conferência de Cúpula de Belgrado (Iuguslávia),
onde foi oficialmente criado o Movimento de países Não Alinhados, dessa vez com
a participação de um país latino-americano: Cuba.
Com o fim do socialismo o movimento procurou
justificar sua existência fora da guerra fria. Em 2009, a organização reuniu
118 países e pretendia agir em defesa dos interesse dos países do Sul, no
mecanismo da economia mundial.
Características
do subdesenvolvimento
Encontramos
diferenças entre os países subdesenvolvidos, mas algumas características são
comuns:
1.
Grande desigualdades sociais: causadas pela concentração e pela injusta
distribuição de renda. Péssimas condições de habitação e saneamento básico,
desnutrição, miséria e fome são consequências dessa desigual distribuição de
renda.
2.
Dependência financeira e tecnológica: com mercados dominados pelas empresas transnacionais
e por organismos financeiros internacionais. Essa dependência é agravada pelo
processo de descapitalização da economia, isto é, pela saída de capital que
volta como lucro ou pelo pagamento de royalties às sedes das transnacionais,
situadas em seu país.
3.
Dívida externa: pagamentos a empresas de países desenvolvidos e ao FMI
comprometem boa parte da renda, que poderia ser utilizada em benefícios, como
escolas, creches, creches e hospitais. A dívida externa foi a maneira que os
países da América Latina e da África são os mais penalizados pelas altíssimas
dívidas externas, embora a África Subsaariana apresente a situação mais crítica
porque suas exportações de produtos primários alcançam preços muito baixos no
mercado global.
4.
Balança comercial desfavorável: aas importações quase sempre superam as
exportações na grande maioria dos países subdesenvolvidos, cuja base da
economia são os produtos primários.
5.
Indicadores de desenvolvimento socioeconômico desfavorável: altas taxas de
mortalidade infantil, baixa expectativa de vida e baixa renda per capita são
marcas características do subdesenvolvimento.
Referência
ALMEIDA, Lúcia marina A. de. Fronteiras da
Globalização. São Paulo: Ática, 2010.
Origem da Expressão Terceiro Mundo
A expressão Terceiro Mundo foi criada, em 1992,
pelo demógrafo francês Alfred Sauvy, em um artigo publicado no semanário
francês France Observateur, comparou os problemas dos países
subdesenvolvidos com os do Terceiro Estado existente na França antes da
Revolução Francesa. O Terceiro Estado compreendia o grande contingente da
população, que não possuía aos mesmos privilégios do primeiro e do Segundo
Estado, constituídos pelo clero e pelo nobreza, respectivamente.
Como na época e, a que a expressão foi criada o
sistema socialista era adotado em vários países, estabeleceu-se uma divisão
que considerava; o Segundo Mundo, das nações socialistas (ricas e pobres);
e o Terceiro Mundo dos países capitalistas periféricos. Com o fim do mundo
socialista no inicio da década de 1990, essa classificação deixou de ser
usada.
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