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domingo, 15 de junho de 2014
domingo, 8 de junho de 2014
Macbeta de William Shakespeare
Por Ermeson Queiroz
Macbeta escirta por William Shakespeare, segundo a lenda a peça
foi escrita entre 1605 e 1606 apresentada em Hamptoton Cout ao rei James e seu cunhado o rei da
Dinamarca CChristian. Apeça é
considerada uma tragédia de curta duração (SANTANA, 2014).
O autor de Macbeth, William Shakespeare para CHAIA (1995)
assemelhasse a Maquiavel pois “são autores que permitem lançar um olhar direto
sobre quem governa ou sofre a ação de governo, através da presença corpórea,
física, destes sujeitos.” (CHAIA 1995, p.167) CHAIA (1995) entende que Shakespeare consegue saltar do individual para
o institucional e vice versa, pois as diferentes formas de poder dão
significados distintos às vidas. Portanto, verificamos as obras do autor em
comento não são apolíticas. A obra Macbeth
descreve ma tragédia de Shakespeare,
onde ele trata de morte, bruxas, medo, e sobre a má influência que uma pessoa
pode ter sobre a outra.
A tragédia é motivada pela ambição
do principal personagem, o general Macbeth ascender ao poder e ocupar o trono da
Escócia. O general encontra em sua esposa Lady Macbeth incentivos e apoio para
arquitetar seu intento e marcados por sentimentos de inveja, raiva, medo,
remorso quais leva-os a trágicos enredos.
A obra é dividida em cinco atos, os
atos I e V em sete cenas os demais variam entre quatro e três cenas. A
narrativa remetem-nos a diferentes
ambientes inicialmente a uma batalha comandada pelos vitoriosos generais MACHBETH e BANQUO do rei DUNCAN, rei
da Escócia. Os generais quando retornavam da batalha são abordados por três
buchas que premeditadamente lançam profecias para seduzir os generais.
As
estranhas irmãs, bruchas, saudaram Banquo como o pai de reis e a Macbeth como
Barão de Cawdor, que se tornará rei. Pouco depois, Macbeth descobre que o Rei
Duncan acabara de tornar Macbeth Barão de Cawdor. Levando ao general a
acreditar incondicionalmente nas profecias das bruchas.
Lady
Macbeth ao tomar conhecimento das profecias através de seu marido general,
alimentada por sentimentos de inveja, ambição e impiedade em conjunto com o
general tramam a morte do rei DUNCAN. Uma dúvida inicial não foi suficiente para
conter o general Macbeth que mata
Duncan e um de seus empregados. Lady Macbeth toma a faca e encontra sangue em
suas mãos, então eles as lavam antes de despertar os outros para avisá-los
sobre os assassinatos.
Macbeth
assume o trono mas para manter-se achou necessário cometer mais crimes e sua próxima
vítima seria seu companheiro de batalhas, o general Banquo. Macbeth preso à
profecia que Banquo seria pais de reis e
motivado por inveja assassina-o. Mas, a consciência de Macbeth não lhe dá tréguas,
ele passa a ver os fatasmas de suas vítimas e suas ações o torna mais cruéis. Ele
mata a mulher e os filhos de Macduff, seu rival, um nobre escocês. Crendo nas
bruxas que ninguém nascido de uma mulher poderia matá-lo.
O
filho de Banquo e herdeiro do trono se alia ao nobre Macduff para enfrentar
Macbeth. Marcam com um exército, lutam e destroem a fortaleza de Macbeth.
Macbeth,
culpado e descontrolado, descobre que sua mulher enlouquecera atormentada pelos
crimes que cometera havia se matado. Macbeth luta com Maduff e descobre que ele
nascera por uma cesariana e não um parto natural, driblando a profecia. Macbeth
é morto e os herdeiros de Banquo tomam o trono.
A obra do autor remete-nos a
refletir sobre sentimentos humanos a inveja, a ambição, ética, confiança,
lealdade. Sentimentos que evolve aqueles que exercem o poder ou parcela. O
poder ao mesmo tempo dar status e glamour, desperta a cobiça e inveja de
muitos, exigido daquele que esta no poder cautela e desconfiança. O autor traz
na sua obra elementos humano a coragem, ódio, medos e elementos da mitologia
(as bruxas) essas como sendo o pivô de todos os males. Além disso os fantasmas como elementos dos
erros e pecados do passado que insistem em aterrorizarem as consciências mais
perversas levando algozes à autopunição. Portanto além da obra de arte remeter
a aspectos humanos, sentimentos, angustias tem uma perspectiva política quando
remete a narrativa de ascensão ao poder e fora escrita para um monarca em
primeiro objetivo.
Referências
SHAKESPEAREHTTP,
William. MACBETH. Edição
Ridendo Castigat Mores, Versão para eBooksBrasil.org
. Disponível em : www.ebooksbrasil.org/eLibris/macbethr.html ; www.jahr.org ; visitado em 07/06/2014
CHAIA,
Miguel. A natureza da política em Shakespeare e Maquiavel. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ea/v9n23/v9n23a11.pdf
. Acessado em 07/06/2014
SANTANA,
Ana Lúcia. Macabeth. Disponível em http://www.infoescola.com/teatro/macbeth/. Acessado em 07/06/2014.
segunda-feira, 21 de abril de 2014
Atividade I
4.Leitura
e reflexão sobre as músicas: Super-homem -Gilberto Gil; e Human Nature - Michael Jackson.
Pretendemos
refletir sobre as letras das musicas Super-homem de Gilberto Gil, cantor nacional e letra do
cantor internacional Michael Jackson,
compositor da canção Human Nature. Debruçando
na letra do cantor Gilberto Gil que remete a porção feminina do autor. Enquanto
na letra do cantor internacional que expressa desejos, e resposta a conflitos
interiores, a natureza humana, na letra temos a figura da maça, em termos
conotativos, os desejos reprimidos de uma vida urbana que afloram e há uma
manifestação de serem satisfeitos. Podemos traçar um paralelo entre as duas
canções?
Na
canção de GIL, percebemos o amadurecimento de um homem que se libertou dos
preconceitos masculinos. Preconceitos cuja a vivencia, o caminhar de uma
jornada como artista permitiu-lhes amadurecer sua porção mulher. A porção
mulher está relacionada a sua sensibilidade, talvez até experiências
homossexuais, além da condição genética que todos seres vivos há têm.
Na
letra da canção o autor traz que sua porção mulher é a melhor que traz dentro
dele. Sua porção mulher entendo não apenas a sua condição biológica, mas como a
percepção feminina, a contemplação com olhar de uma mulher. Lançar um olhar feminino,
entender o sentido de ser mãe, dos sentimentos, das escolhas que pode ter uma
mulher, dos valores e sentimentos que afloram em diferentes momentos da vida de
uma mulher.
Gil
também fala ser o verão o apogeu da primavera. Assim, temos um processo, um
caminhar que passamos de uma fase de amadurecimento, da produção de flores até
chegar ao verão época da colheita, do amadurecimento dos frutos germinados na
primavera. E esse processo permite-nos amadurecer e culminar no que é doce, na
contemplação, numa percepção mais livre de preconceitos.
Por
fim quem sabe um super-home venha nos restituir a glória, ou seja temos a dúvida, o
desmistificar da superioridade masculina.
Enquanto
o cantor internacional em sua canção expressa sua sedução pela cidade. Logo
temos a figura da vida urbana, vida noturna, desejos que afloram e necessitam
serem satisfeitos, pois assim é a natureza humana.
Na
canção o autor clama pela liberdade, extrapolar, expressar seus desejos
aproveitar o que a cidade, a vida noturna tem a lhe oferecer. Ao mesmo tempo
que é questionado pela sociedade. A sociedade cobra padrões de comportamentos,
o que se espera de determinadas pessoas é o que realmente elas querem externar?
O
autor da canção responde seus próprios questionamentos interiores. Quando
levanta a possibilidade deles perguntarem o porquê. E tem como resposta para
diferentes questionamentos simplesmente é a natureza humana. Sabemos que somos
humanos, iguais em muitos aspectos e diversos em tantos outros. Assim no campo
dos desejos temos os diversos jeitos de amar, de ser.
Por
fim temos na canção de Michel uma alusão a vida urbana, o desejo de estar com o
outro de amar de aproveitar a “maça” compartilhar a satisfação, a fuga do enclausuramento da solidão, pois a natureza
humana requer a vida em sociedade.
As duas canções trazem temas recorrentes na
atualidade, a questão de gênero, o papel social do homem e da mulher; e o
preenchimento dos desejos humanos em uma sociedade urbana. Enquanto da canção
de Gil poderíamos refletir qual o papel da mulher nas diferentes esferas
sociais, na canção de Michel poderíamos refletir quanto a satisfação dos
desejos humanos em uma sociedade urbana-capitalista, que ao mesmo tempo
incentiva, e coíbe acesso a determinados prazeres.
Educação
Moral e Cívica
1.
O que entendemos por Educação Moral e Cívica
No
âmbito do Ensino entendemos que a Educação Moral e Cívica como uma disciplina
que buscou ensinar valores e civismo a população Brasileira. Consideramos que
se pretendeu direcionar um ensino voltado para o nacionalismo, visando a
unidade nacional. Incutir nas mentes valores nacionalista. Buscando uma consciência
coletiva da unidade nacional.
Dentro
de um projeto militarista a disciplina serviu para calar as vozes contrárias a
revolução militar. Além de atender um anseio de mão-de-obra técnica com forte
influência formativa do Estado.
Talvez,
conhecimentos de história, sociologia, filosofia e geografia tenham perdido
espaços nas grades curriculares para o ensino dessa disciplina, a Educação
Moral e Cívica – EMC.
Considero
que o conhecimento dos símbolos nacionais, do território nacional, da estrutura
do poder importante para a formação do cidadão. Todos os conhecimentos da
disciplina EMC são válidos se colocados na perspectiva de formação do cidadão
crítico, consciente dos seus deveres e direitos. Porém se ela, a disciplina EMC
serve a uma postura de aceitação de uma ordem constituída, que desrespeita os
valores e direitos individuais não acrescenta para nossa sociedade.
Penso
que o principal pressuposto da Educação é a formação da autonomia individual. O
indivíduo educado e consciente de seu papel como cidadão será mais útil para a
coletividade. A formação moral abrange a coletividade e resulta da formação
ética, ou seja de uma consciência individual que respeita os valores
culturalmente aceitos por determinada sociedade.
Assim
sendo, cada sociedade, cada cultura, cada comunidade estabelece seu conjunto de
valores, regras morais e legais. Normalmente os valores são implícitos no
conjunto de leis expressas, escritas ou pela tradição.
A
Constituição Federal Brasileira, CF/1998, estabelecida como lei máxima da nação
brasileira. Nela, na CF, se estabelece as diversas diretrizes gerais dos
direitos e deveres dos cidadãos. E como é organizado nosso território. E como
deve ser gerido os recursos e a distribuição e equilíbrio entre os poderes
constituídos.
2.
Sistema de Administração Política do Brasil.
Um
sistema administrativo consiste em um regime adotado pelo Estado para o
controle dos atos administrativos ilegais ou ilegítimos praticados pelo Poder
Público.
Todas as funções exercidas pelas autoridades
administrativas como a regulamentação da estrutura, do pessoal (órgãos e
agentes), dos atos e atividades da Administração Pública, praticados ou
desempenhados na qualidade de poder público. Toda e qualquer atividade de
administração, seja ela exercida pelo Poder Executivo, pelo Poder Legislativo
ou pelo Poder Judiciário, é tutelada pelo Direito Administrativo.
Assim
a lei regula o poder distribuído na diferentes esferas. O Brasil é
uma república federal presidencialista, de regime democrático-representativo. Em nível
federal, o poder executivo é exercido pelo Presidente. É uma república porque o Chefe de
Estado é eletivo e temporário. O Estado brasileiro é uma federação
pois é composto de estados dotados de autonomia política garantida pela Constituição Federal e do poder de promulgar suas próprias
Constituições. É uma república presidencial porque as funções de chefe de
Estado e chefe de governo estão reunidas em um único
órgão: o Presidente da República. É uma democracia representativa porque o povo
dificilmente exerce sua soberania, apenas elegendo o chefe do poder
executivo e os seus representantes nos órgãos legislativos, como
também diretamente, mediante plebiscito, referendo e iniciativa
legislativa popular.
2.1
Atribuição dos Poderes
A União está
divida em três poderes, independentes e harmônicos entre si. São eles o
Legislativo, que elabora leis; o Executivo, que atua na execução de programas
ou prestação de serviço público; e o Poder Judiciário, que soluciona conflitos
entre cidadãos, entidades e o estado.
O Brasil tem um sistema político pluripartidário, ou
seja, admite a formação legal de vários partidos. O partido político é uma
associação voluntária de pessoas que compartilham os mesmos ideais, interesses,
objetivos e doutrinas políticas, que tem como objetivo influenciar e fazer
parte do poder político.
Conclusão
A Educação Moral e Cívica como disciplina escolar
deveria estabelecer como pressuposta a formação de indivíduos capazes de
entender a estrutura e a distribuição do poder.
Além da disciplina deveria fornecer conceitos
importantes para entender a organização social, dentro do atual sistema
econômico. Ir além do civismo, permitir que entendamos como as estruturas e
superestruturas sociais se organizam. Dentro do contexto do capitalismo
globalizado a disciplina perdeu importância para as elites econômicas.
Percebemos que a fronteira nacional tende a si
diluir. Para atender a demanda do fluxo de mercadorias e menos aos fluxos de
pessoas. Pois as mercadorias, as produções das empresas multinacionais, dos
conglomerados econômicos não respeitam as fronteiras nacionais. Mas os fluxos
de pessoas não seguem os mesmo ritmos.
Referências
BRASIL, www.planalto.gov.br/.
Visitado em 10/07/2011
BRASIL, www.brasil.gov.br/sobre/o-brasil/estado-brasileiro/sistema-politico
Visitado em 10/07/2011
ABREU,Vanessa Kern de.http://www.histedbr.fae.unicamp.br/art11_24.pdf.
Visitado em 10/07/2011.
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