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sábado, 3 de fevereiro de 2018
domingo, 8 de junho de 2014
Macbeta de William Shakespeare
Por Ermeson Queiroz
Macbeta escirta por William Shakespeare, segundo a lenda a peça
foi escrita entre 1605 e 1606 apresentada em Hamptoton Cout ao rei James e seu cunhado o rei da
Dinamarca CChristian. Apeça é
considerada uma tragédia de curta duração (SANTANA, 2014).
O autor de Macbeth, William Shakespeare para CHAIA (1995)
assemelhasse a Maquiavel pois “são autores que permitem lançar um olhar direto
sobre quem governa ou sofre a ação de governo, através da presença corpórea,
física, destes sujeitos.” (CHAIA 1995, p.167) CHAIA (1995) entende que Shakespeare consegue saltar do individual para
o institucional e vice versa, pois as diferentes formas de poder dão
significados distintos às vidas. Portanto, verificamos as obras do autor em
comento não são apolíticas. A obra Macbeth
descreve ma tragédia de Shakespeare,
onde ele trata de morte, bruxas, medo, e sobre a má influência que uma pessoa
pode ter sobre a outra.
A tragédia é motivada pela ambição
do principal personagem, o general Macbeth ascender ao poder e ocupar o trono da
Escócia. O general encontra em sua esposa Lady Macbeth incentivos e apoio para
arquitetar seu intento e marcados por sentimentos de inveja, raiva, medo,
remorso quais leva-os a trágicos enredos.
A obra é dividida em cinco atos, os
atos I e V em sete cenas os demais variam entre quatro e três cenas. A
narrativa remetem-nos a diferentes
ambientes inicialmente a uma batalha comandada pelos vitoriosos generais MACHBETH e BANQUO do rei DUNCAN, rei
da Escócia. Os generais quando retornavam da batalha são abordados por três
buchas que premeditadamente lançam profecias para seduzir os generais.
As
estranhas irmãs, bruchas, saudaram Banquo como o pai de reis e a Macbeth como
Barão de Cawdor, que se tornará rei. Pouco depois, Macbeth descobre que o Rei
Duncan acabara de tornar Macbeth Barão de Cawdor. Levando ao general a
acreditar incondicionalmente nas profecias das bruchas.
Lady
Macbeth ao tomar conhecimento das profecias através de seu marido general,
alimentada por sentimentos de inveja, ambição e impiedade em conjunto com o
general tramam a morte do rei DUNCAN. Uma dúvida inicial não foi suficiente para
conter o general Macbeth que mata
Duncan e um de seus empregados. Lady Macbeth toma a faca e encontra sangue em
suas mãos, então eles as lavam antes de despertar os outros para avisá-los
sobre os assassinatos.
Macbeth
assume o trono mas para manter-se achou necessário cometer mais crimes e sua próxima
vítima seria seu companheiro de batalhas, o general Banquo. Macbeth preso à
profecia que Banquo seria pais de reis e
motivado por inveja assassina-o. Mas, a consciência de Macbeth não lhe dá tréguas,
ele passa a ver os fatasmas de suas vítimas e suas ações o torna mais cruéis. Ele
mata a mulher e os filhos de Macduff, seu rival, um nobre escocês. Crendo nas
bruxas que ninguém nascido de uma mulher poderia matá-lo.
O
filho de Banquo e herdeiro do trono se alia ao nobre Macduff para enfrentar
Macbeth. Marcam com um exército, lutam e destroem a fortaleza de Macbeth.
Macbeth,
culpado e descontrolado, descobre que sua mulher enlouquecera atormentada pelos
crimes que cometera havia se matado. Macbeth luta com Maduff e descobre que ele
nascera por uma cesariana e não um parto natural, driblando a profecia. Macbeth
é morto e os herdeiros de Banquo tomam o trono.
A obra do autor remete-nos a
refletir sobre sentimentos humanos a inveja, a ambição, ética, confiança,
lealdade. Sentimentos que evolve aqueles que exercem o poder ou parcela. O
poder ao mesmo tempo dar status e glamour, desperta a cobiça e inveja de
muitos, exigido daquele que esta no poder cautela e desconfiança. O autor traz
na sua obra elementos humano a coragem, ódio, medos e elementos da mitologia
(as bruxas) essas como sendo o pivô de todos os males. Além disso os fantasmas como elementos dos
erros e pecados do passado que insistem em aterrorizarem as consciências mais
perversas levando algozes à autopunição. Portanto além da obra de arte remeter
a aspectos humanos, sentimentos, angustias tem uma perspectiva política quando
remete a narrativa de ascensão ao poder e fora escrita para um monarca em
primeiro objetivo.
Referências
SHAKESPEAREHTTP,
William. MACBETH. Edição
Ridendo Castigat Mores, Versão para eBooksBrasil.org
. Disponível em : www.ebooksbrasil.org/eLibris/macbethr.html ; www.jahr.org ; visitado em 07/06/2014
CHAIA,
Miguel. A natureza da política em Shakespeare e Maquiavel. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ea/v9n23/v9n23a11.pdf
. Acessado em 07/06/2014
SANTANA,
Ana Lúcia. Macabeth. Disponível em http://www.infoescola.com/teatro/macbeth/. Acessado em 07/06/2014.
segunda-feira, 21 de abril de 2014
Atividade I
4.Leitura
e reflexão sobre as músicas: Super-homem -Gilberto Gil; e Human Nature - Michael Jackson.
Pretendemos
refletir sobre as letras das musicas Super-homem de Gilberto Gil, cantor nacional e letra do
cantor internacional Michael Jackson,
compositor da canção Human Nature. Debruçando
na letra do cantor Gilberto Gil que remete a porção feminina do autor. Enquanto
na letra do cantor internacional que expressa desejos, e resposta a conflitos
interiores, a natureza humana, na letra temos a figura da maça, em termos
conotativos, os desejos reprimidos de uma vida urbana que afloram e há uma
manifestação de serem satisfeitos. Podemos traçar um paralelo entre as duas
canções?
Na
canção de GIL, percebemos o amadurecimento de um homem que se libertou dos
preconceitos masculinos. Preconceitos cuja a vivencia, o caminhar de uma
jornada como artista permitiu-lhes amadurecer sua porção mulher. A porção
mulher está relacionada a sua sensibilidade, talvez até experiências
homossexuais, além da condição genética que todos seres vivos há têm.
Na
letra da canção o autor traz que sua porção mulher é a melhor que traz dentro
dele. Sua porção mulher entendo não apenas a sua condição biológica, mas como a
percepção feminina, a contemplação com olhar de uma mulher. Lançar um olhar feminino,
entender o sentido de ser mãe, dos sentimentos, das escolhas que pode ter uma
mulher, dos valores e sentimentos que afloram em diferentes momentos da vida de
uma mulher.
Gil
também fala ser o verão o apogeu da primavera. Assim, temos um processo, um
caminhar que passamos de uma fase de amadurecimento, da produção de flores até
chegar ao verão época da colheita, do amadurecimento dos frutos germinados na
primavera. E esse processo permite-nos amadurecer e culminar no que é doce, na
contemplação, numa percepção mais livre de preconceitos.
Por
fim quem sabe um super-home venha nos restituir a glória, ou seja temos a dúvida, o
desmistificar da superioridade masculina.
Enquanto
o cantor internacional em sua canção expressa sua sedução pela cidade. Logo
temos a figura da vida urbana, vida noturna, desejos que afloram e necessitam
serem satisfeitos, pois assim é a natureza humana.
Na
canção o autor clama pela liberdade, extrapolar, expressar seus desejos
aproveitar o que a cidade, a vida noturna tem a lhe oferecer. Ao mesmo tempo
que é questionado pela sociedade. A sociedade cobra padrões de comportamentos,
o que se espera de determinadas pessoas é o que realmente elas querem externar?
O
autor da canção responde seus próprios questionamentos interiores. Quando
levanta a possibilidade deles perguntarem o porquê. E tem como resposta para
diferentes questionamentos simplesmente é a natureza humana. Sabemos que somos
humanos, iguais em muitos aspectos e diversos em tantos outros. Assim no campo
dos desejos temos os diversos jeitos de amar, de ser.
Por
fim temos na canção de Michel uma alusão a vida urbana, o desejo de estar com o
outro de amar de aproveitar a “maça” compartilhar a satisfação, a fuga do enclausuramento da solidão, pois a natureza
humana requer a vida em sociedade.
As duas canções trazem temas recorrentes na
atualidade, a questão de gênero, o papel social do homem e da mulher; e o
preenchimento dos desejos humanos em uma sociedade urbana. Enquanto da canção
de Gil poderíamos refletir qual o papel da mulher nas diferentes esferas
sociais, na canção de Michel poderíamos refletir quanto a satisfação dos
desejos humanos em uma sociedade urbana-capitalista, que ao mesmo tempo
incentiva, e coíbe acesso a determinados prazeres.
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