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sábado, 7 de julho de 2012
Internet
http://pt.wikipedia.org/wiki/Internet#Nomenclatura
Como leitura remissiva recomendo o artigo. O leitor pode agunsar sua curiosidade e ser direcionado para outras leituras.
O site não é recomendado como fonte bibliográfica em artigos acadêmicos, o leitor pode encontrar conceitos importantes e ampliar seus conhecimentos a partir dele.
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Geografia
Evolução do Pensamento Geográfico : a caracterização de cada escola Geográfica.
Na geografia Classica atividades voltam para observação e descrição da
paisagem, reflexões sobre a ação do homem no meio, e a partir da sobreposição
destes aspectos em vários locais, criando as regiões, daí tem-se o regionalismo
como uma das principais características desta escola.
A geografia quantitativa é caracterizada pelo neopositivismo e o rigor
científico, com suas atividades muitas vezes voltadas para o planejamento do
espaço.
A geografia critica surge com a
preocupação social, refletindo e criticando o modo de produção capitalista.
A geografia humanística foca seus estudos na análise da percepção que
os sujeitos têm do espaço e lugar.
Geografia Clássica somente no
século XIX a geografia ganhou reconhecimento e passou a ser considerada como
ciência e ser estudada nas universidades.
A primeira cadeira geográfica foi criada na Alemanha, graças aos
trabalhos de Carl Ritter. Alexander Von Humboldt também se torna uma grande
influência no que tange a análise das paisagens naturais.
Influência no Brasil no final do
século XIX, a França também ganhou uma cadeira geográfica na universidade de
Nancy, ocupada por Paul Vidal de La Blache, e partir daí difundiu-se para
outros países. Aspectos da Geografia Francesa, uma vez que esta se faz presente
em nosso
país a partir do início do
século XX, com a vinda de diversos pesquisadores franceses, que além de
realizar diversos trabalhos, como o primeiro levantamento geomorfológico
brasileiro realizado por Emmanuel de Martnonne, também foram responsáveis pela
institucionalização da geografia brasileira na Universidade de São Paulo.
Crescente Importância perda da França na guerra contra a Alemanha, no final
do séc. XIX. Tal perda foi justificada pela implantação da cátedra de Geografia
na Alemanha o que teria influenciado na criação de uma melhor consciência
espacial por parte dos alemães. Com isso o governo francês buscou voltar sua
atenção ao desenvolvimento da Geografia na França, recorrendo inclusive ao
ensino da mesma para além da universidade.
Determinismo Geográfico defendia
que as características dos povos se devem à influência do meio natural. Deterministas proeminentes foram
Carl Ritter, Ellen Churchil e
Ellsoworth Huntington. Hipóteses populares como "o calor
torna os habitantes dos trópicos preguiçosos" e "mudanças freqüentes
na pressão Garimetrica tornam os
habitantes das latitudes médias mais
inteligentes" eram assim defendidas e fundamentadas.
Nos no anos 1930 esta escola de
pensamento foi largamente repudiada por lhe faltarem bases sustentáveis e por
ser propensa (frequentemente intolerante) a generalizações.
Possibilismo de Paul Vidal de La Blache, que dizia que a geografia é
uma “ciência dos lugares e não dos homens” . Ele se tornou um importante
precursor da geografia clássica francesa. Para este autor, uma das principais
características desta escola foi o Possibilismo, onde se refletiu sobre a
relação do homem com o meio, admitindo que o meio influencia o Homem, mas ao
mesmo tempo, de acordo com o gênero de vida, que envolve aspectos históricos,
sociais e ambientais o Homem pode exercer influência / resistência ao meio.
Geografia Regional (classica) cientistas
viram a necessidade de conhecer melhor o espaço para o avanço das explorações e
produção, realizando estudos e análises da paisagem em seus aspectos naturais,
inicialmente e, posteriormente, preocupou-se com a ação antrópica no mesmo. Mas
devido às dificuldades metodológicas para tratar a ação do homem no espaço, a
princípio, os geógrafos o trabalharam de modo superficial, focando seus estudos
na descrição e caracterização da paisagem.
Ao relacionar as características
do espaço com a ação do homem no mesmo, originou-se a Geografia Regional, sendo
uma das principais características desta escola.
Determinismo Geográfico : Porém, o determinismo foi um reducionismo do
pensamento do geógrafo Friedrich Ratzel , o qual dizia que o meio influencia a
história humana na medida em que pode oferecer melhor ou pior acesso aos
recursos naturais, mas não que determina o comportamento dos homens.
Os autores deterministas foram criticados pelo geógrafo Viddal de La Blache e outros representantes do
possibilismo, escola de pensamento que relativiza o papel das influências
naturais sobre a sociedade com o argumento de que a natureza oferece apenas um
conjunto de possibilidades de transformação das paisagens[1]. seria
na verdade uma complementação, uma continuação da teoria de Ratzel e não uma
oposição, como a maioria enxerga e ensina, de forma simplista.
Geografia Geral e Regional, divergências técnicas e conceituais entre a
geografia geral e geografia regional, resultou na fragmentação da geografia. A
geografia geral e a geografia regional objetivavam estudar a distribuição dos
fenômenos na superfície da terra. O reflexo da fragmentação foi a divisão em
geografia física e geografia humana.
Sendo que na divisão em geografia física e humana surgiu mais
subdivisões, tornando se mais específica, como na primeira, a geomorfologia,
climatologia, hidrografia, fitogeografia, zoogeografia; enquanto na geografia
humana as especializações se desenvolveram como a geografia da população,
agrária, industria, política, economia, social, etc. Estas subdivisões
empobreceram a epistemologia e metodologia desta ciência, considerado um fator
negativo, colocando em risco a existência da geografia como ciência.
No Brasil a geografia se
institucionalizou no ensino e pesquisa na década de 30, ou seja, no final da
República Velha. Tal influência ocorreu com a publicação de livros geográficos
no Brasil, influenciados por geógrafos franceses. O s trabalhos publicados e
também os estudos realizados no Brasil foram estimuladores para expansão desta
ciência resultando em numerosos estudos.
A influência da Escola Francesa no Brasil ficou muito clara, (...) o
pensamento da escola clássica francesa dominou a geografia brasileira desde a
implantação destas instituições até o XVIII Congresso Internacional de
Geografia, realizado no Rio de Janeiro, em 1956, a partir daí começou a ser
sentida a influência de mestres de outras nacionalidades sobre os geógrafos do
Brasil.(...)
Geografia Classica manteve suas
atividades analisando a ralação do homem com o meio e as regionalizações.
Geografia Quantitativa ou Nova Geografia
A Nova Geografia representa o surgimento de uma nova forma de trabalhar
e pensar a geografia. Esta mudança se deve às drásticas transformações que o
mundo passou após a 2º Guerra Mundial, que gerou grande impacto econômico e
social em todo o mundo. Foi preciso reconstruir as cidades não só em seus
aspectos físicos, mas também sociais, econômicos e a moral também.
Uso da Matemática. Trabalhos de levantamentos para analisar a situação
econômica e social para identificar os caminhos a seguir para atingir os
objetivos desejados em tempo definido. Se desenvolvem profundamente as noções
de planejamento e sistemas, trabalhando, especialmente na criação de modelos
urbanos, ambientais e regionais, que trouxessem rapidez aos processos de
reconstrução e expansão do capital, e que tivessem a capacidade de permitir
trabalhos com equipes interdisciplinares, para isso, uma linguagem comum foi
adotada prioritariamente: a matemática.
Estatística levantamentos sobre a distribuição das atividades econômicas
e populacional por vários países, daí veio a possibilidade de planejar uma
melhor distribuição e localização das indústrias, da agricultura e da
comunicação. Com isso intensificaram as pesquisas em dados estatísticos que
também contribuiu para os economistas e planejadores.
Organização Espacial sugere a noção de paisagem: Neste novo paradigma contemporâneo, ela passou a ser
tratada com sistema espacial ou organização espacial. As organizações espaciais
se ligam com as atividades relacionadas entre o homem e o meio.
Localização
A localização absoluta baseia-se na precisão das informações espaciais,
ou seja, na necessidade de “precisar onde os fenômenos estavam situados,
foram-se aperfeiçoando instrumentos técnicas cartográficas e redes de
coordenadas para apresentarem tais distribuições.”
A localização relativa se difere da anterior pela sua dinamicidade,
estando ligada ao tempo. “É a posição que um lugar ocupa em relação às outras
localidades,
podendo ser expressa das mais diversas maneiras (em tempo de percurso,
em custo de transportes, em freqüência de comunicação e outras técnicas)”.
Influência
Os Estados Unidos exerceram forte influência nas atividades científicas
no Brasil, como no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na
Universidade Estadual Paulista. O
(...) sistemática e continua por quase duas décadas, influenciando na
postura metodológica dos autores de livros didáticos e dos próprios professores
de Geografia,
Função no Brasil
é a de difundir uma ideologia da “Pátria”, do “Estado Nação”, tornar
essa construção histórica como “natural”, dar ênfase não a sociedade (aliás,
esta deve ser vista como “comunidade” e os “problemas normais” que surgem
“serão inevitavelmente resolvidos pelo Estado”, com as “leis” ou com os
“planejamentos”) e sim à terra.
Geografia Crítica
A maneira como está sendo organizado todo espaço mundial e suas
conseqüências, sendo uma das principais a desigualdade econômica e social,
chamou a atenção de muitos geógrafos, que se expressaram fazendo críticas a
Geografia Clássica e a Geografia Tradicional, alegando que estas não deram conta dos problemas sociais que se tem como resultado o
modo de produção capitalista espalhado por todo mundo.
A partir da década de 60, geógrafos expressaram suas preocupações com a
questão social, fazendo fortes críticas ao modo de produção capitalista,
resultando na Geografia Crítica ou Radical. Estes geógrafos que tecem fortes
críticas às injustiças sociais, tendem a buscar as causas e resolução destes
problemas. A denominação crítica se deve por assumirem esta posição com
compromisso, sem “esconder-se sob falsas neutralidades”.As transformações espaciais provocadas pelo modo de produção
capitalista, aumentaram a diferenciação dos lugares, se fazendo dinâmico, capaz
de se transformar com mais freqüência e velocidade, isso faz com que a
configuração regional anterior perder sua validade.
Geografia Crítica rompendo com o naturalismo da geografia clássica. O
modo de produção também exerce influência nas relações sociais de toda
humanidade, alterando a noção de espaço socialmente produzido. A economia se
tornou global, rompendo as barreiras no comércio mundial, havendo forte relação
de importação e exportação de variados produtos. Mas a sociedade usa produtos
como roupas, eletros domésticos e alimentos, sem se preocupar em saber de onde
originou.
No
Brasil a geografia crítica chega ao fim da década de 70, momento em que o regime
militar se enfraquecia, e que os geógrafos contrários a este modo de governo,
já haviam contestado em momento anterior, mas foram sufocados pelo rigor
político. Por tanto é neste momento que a geografia crítica rompe as barreiras
para se expressar e difundir seus ideais. Milton Santos foi um dos principais
precursores da geografia crítica no Brasil e no mundo, fez fortes críticas ao
modelo política capitalista que incentiva o consumo irracional, pensando apenas
no favorecimento direto e indireto ao Estado, visando fortalecer a própria
economia (SANTOS, 1996). Esta linha de
pensamento tem, no Brasil, forte atuação na construção de parâmetros para a
educação básica, uma vez que pretende formar cidadãos críticos, com capacidade
de criar e compreender seu papel social.
Geografia Humanística
A geografia Humanística se caracteriza pelo modo de analisar a relação
do ser humano com a natureza, entender o sentimento e idéias que as pessoas têm
do lugar e do espaço. O humanismo é definido como uma visão ampla do que a
pessoa humana é e do que pode fazer. (...) O humanismo luta por uma visão mais
abrangente. (...) A geografia Humanística, tenta especificamente entender como
as atividades e os fenômenos geográficos revelam a qualidade da conscientização
humana.
Geografia Humanística orientar e planejar políticas e estudos voltados
para interpretação do meio ambiente e a educação ambiental; percepção que as
pessoas têm do lugar, observando que há diferença de percepção entre os
indivíduos, com isso pode-se dizer que cada sujeito age de forma diferente nos
lugares, de acordo com os valores sobre o mesmo, ações tais que refletem no
espaço social. Perspectiva estudarem os sentimentos, valores, significados e propósitos
do homem com o espaço em que vive. Já o lugar é caracterizado como aquele em
que o sujeito se familiariza e integra, ele faz parte do seu mundo e
relaciona-se com as afinidades afetivas que a pessoa possui pelo lugar.
A geografia Humanística procura valorizar a experiência do indivíduo ou
do grupo, visando compreender o comportamento e as maneiras de sentir das
pessoas em relação aos seus lugares. Para cada indivíduo, para cada grupo
humano, existe uma visão do mundo, que se expressa através das suas atividades
e valores para com o quadro ambiente. É o contexto pelo qual a pessoa valoriza
e organiza o seu espaço e o seu mundo, e nele se relaciona. (...) O lugar não é
toda e qualquer localidade, mas aquela que tem significância afetiva para uma
pessoa ou grupo de pessoas. O espaço
nesta perspectiva é analisado na percepção visual, o movimento, o tato e
pensamentos, estas são as combinações que possibilita o reconhecimento e
capacidade de colocar em ordem os objetos.
Os geógrafos humanistas observam que a ação da globalização por todo o
mundo provoca a descaracterização do lugar, devido à “uniformização” do modo de
vida. Em vários locais do mundo, é possível comer o mesmo tipo de comida, usar
a mesma moda de roupa por várias partes do mundo, os meios de transportes são
os mesmos, os programas de TV também podem ser transmitidos por todo o mundo, e
muito mais (CHRISTOFOLETTI, 1982).
Pós-moderna . Entretanto, dada a idade recente destas discussões,
consideramos que haveria pouca possibilidade destas que, mal avançaram em suas
discussões no ambiente acadêmico brasileiro, já terem alcançado o ensino básico
de geografia.
O Geógrafo vê o mundo de muitas formas.
Graduado em Geografia
O Geógrafo vê o mundo de muitas formas.
A pessoa que se forma em Geografia é chamada de
Geógrafo, durante o curso é possível se graduar em licenciatura e
bacharelado ao mesmo tempo, ou somente em um dos dois.
O profissional licenciado atua na docência e em todos os níveis do ensino (fundamental, médio e superior). O Geógrafo bacharel desenvolve atividades no seguimento de pesquisa e suporte técnico direcionados a diversos tipos de temas, em áreas urbanas, rurais, florestais entre outros.
Os principais ramos de atuação do Geógrafo:
Meio ambiente e estudos ambientais
• Elaboração de EIA (Estudo de Impacto Ambiental) e RIMA (Relatório de Impacto Ambiental), além de avaliar, fornecer laudos técnicos e manejo dos recursos naturais.
• Projeto de recuperação de áreas degradadas e gerenciamento ambiental.
• Controle do uso das bacias hidrográficas e das áreas de conservação ambiental.
• Elaboração de projetos preventivos contra processos erosivos, assoreamentos e também recuperação de áreas com presença de erosões.
Planejamento urbano e populacional
• Elaboração de planos diretores para cidades, zonas rurais entre outros.
• Organização territorial.
• Instituir e administrar sistemas de informações geográficas.
• Gerenciamento na implantação de redes de transportes que oferecem condições de fluxo de pessoas, mercadorias e serviços.
• Estudo de mercado em diferentes escalas (local, regional e internacional).
• Análise de regiões e seus aspectos para realização do planejamento.
• Estudos diversos acerca das populações e suas relações econômicas, sociais, culturais, políticas e demais assuntos relacionados.
Cartografia
• Realização de mapeamento direcionado a inúmeros temas de abordagem.
• Construção e elaboração de mapas e cartas que delimitam territórios municipais, estaduais, nacionais e internacionais.
• Elaboração e análise de cartas de declividade ou topográfica e o estudo do relevo.
• Interpretação de foto aérea, imagem de radar, imagem de satélite e sensoriamento remoto.
• Geoprocessamento, uso do GPS e de programas de computador direcionados à cartografia.
Turismo
• Parecer técnico de potencial turístico e gerenciamento dos mesmos.
• Implantação de projetos ligados aos serviços do ecoturismo.
Por Eduardo de FreitasO profissional licenciado atua na docência e em todos os níveis do ensino (fundamental, médio e superior). O Geógrafo bacharel desenvolve atividades no seguimento de pesquisa e suporte técnico direcionados a diversos tipos de temas, em áreas urbanas, rurais, florestais entre outros.
Os principais ramos de atuação do Geógrafo:
Meio ambiente e estudos ambientais
• Elaboração de EIA (Estudo de Impacto Ambiental) e RIMA (Relatório de Impacto Ambiental), além de avaliar, fornecer laudos técnicos e manejo dos recursos naturais.
• Projeto de recuperação de áreas degradadas e gerenciamento ambiental.
• Controle do uso das bacias hidrográficas e das áreas de conservação ambiental.
• Elaboração de projetos preventivos contra processos erosivos, assoreamentos e também recuperação de áreas com presença de erosões.
Planejamento urbano e populacional
• Elaboração de planos diretores para cidades, zonas rurais entre outros.
• Organização territorial.
• Instituir e administrar sistemas de informações geográficas.
• Gerenciamento na implantação de redes de transportes que oferecem condições de fluxo de pessoas, mercadorias e serviços.
• Estudo de mercado em diferentes escalas (local, regional e internacional).
• Análise de regiões e seus aspectos para realização do planejamento.
• Estudos diversos acerca das populações e suas relações econômicas, sociais, culturais, políticas e demais assuntos relacionados.
Cartografia
• Realização de mapeamento direcionado a inúmeros temas de abordagem.
• Construção e elaboração de mapas e cartas que delimitam territórios municipais, estaduais, nacionais e internacionais.
• Elaboração e análise de cartas de declividade ou topográfica e o estudo do relevo.
• Interpretação de foto aérea, imagem de radar, imagem de satélite e sensoriamento remoto.
• Geoprocessamento, uso do GPS e de programas de computador direcionados à cartografia.
Turismo
• Parecer técnico de potencial turístico e gerenciamento dos mesmos.
• Implantação de projetos ligados aos serviços do ecoturismo.
Graduado em Geografia
Tecnologia da Informação
Tecnologia da Informação
Quem pensa a tecnologia
da informação - TI é coisa nova, engana-se muito! Na realidade data-se que o
pensamento tecnológico começou a desenvolver-se junto com o pensamento
filosófico com os grandes filósofos e pensadores: Platão, Aristóteles e outros.
Para se ter idéia o primeiro sistema de correios,
conhecido na história, desenvolvido por Ciro II da Pérsia, mais conhecido como
Ciro, o Grande, que reinou entre 559 e 530 a.C.
Mas, sabemos que
podemos descrever 3 ondas da produção humana:
A primeira onda,
agrícola e com a produção de bens basicamente manufatureira;
1.
A
segunda onda, a revolução industrial, quando fomos capazes de produzir cópias
idênticas de um bem em escala antes impensável;
2.
A
terceira onda, quando capacidade computacional permite personalizarmos os
produtos, tentando juntar as vantagens da primeira e da segunda. Fala-se,
então, de customização, de produção flexível, etc.
Depois de 300 anos de Revolução
Industrial, estamos imersos numa cultura que valoriza (ou desvaloriza) algumas
de suas características:
§ Homogeneização e Padronização – os
produtos industriais são todos iguais. Pense nas roupas, eram feitas à mão e
passaram a ser feitas por máquinas, mas em tamanhos padrão: 38, 40, 42… Tudo é
padronizado, há pouca diversidade.
§ Abundância – Tudo pode ser produzido
em grande quantidade, portanto de forma barata.
§ Sincronia – Linhas de montagem devem
primar pelo tempo comum. é uma forma de padronizar o tempo. Agricultores podiam
fazer seu horário. Em uma fábrica, não – as pessoas tem de se encontrar.
§ Empreendedorismo – atividades
industriais dificultam o espaço econômico pata o indivíduo. As fábricas são
grandes, complexas… caras. O Capital é importante, e acaba sendo uma barreira
(note que na primeira onda, a posse da terra tinha esse mesmo efeito para os
agricultores, mas não para artesãos).
A terceira onda começa a contrapor a
segunda. Isso não quer dizer que ela a substituirá – muito pelo contrário: a
história mostra a convivência das três ondas.
Tecnologias da Informação
As Tecnologias da
Informação antecipam os acontecimentos, assim, olhando-as podemos imaginar onde
a produção irá no futuro. As Tecnologias da Informação tiveram a sua Revolução
Industrial pouco antes de 1450, com a Revolução da Imprensa.
Ora, os tipos
móveis permitiram que uma página, que antes era copiada manualmente, fosse
impressa em grande quantidade, de forma padronizada, a baixo custo. Assim, a
abundância de informação que daí surgiu – o grande barateamento do livro deu
acesso ao conhecimento. Mais pessoas puderam se “apoiar nos ombros de
gigantes”, como disse Isaac Newton, e o progresso acelerou. Cerca de 300 anos
mais tarde, esse conhecimento provocou a mesma revolução no meio de produção
dos bens físicos.
Na terceira onda
vivemos, estamos vivendo a rigor, um processo idêntico. Primeiro a revolução da
informação impactou a própria informação e comunicação. Somente depois, os
computadores foram chegando às outras áreas de produção e automatizando,
robotizando processos.
Pense nos livros.
Primeiro eram feitos e copiados à mão. Depois impressos em série. Hoje, você
pode escrevê-los em seu computador e imprimi-los em sua impressora, em casa.
Pode inclusive personalizá-los, se quisesse, para seus amigos.
Quando essa
capacidade dos livros, chegou à industria, nasceu a Indústria Flexível. Nela é
possível fazer produtos sob medida em escala quase industrial. Esse processo é
o que estamos assistindo.
Assim, quando você
monta um carro pela internet e efetua a compra, ele é fabricado com as suas
especificações, e enviado a você.
O que são redes?
O que são redes? Um conjunto de pontos interligados. Assim podemos definir rede, de uma maneira muito breve, segundo seu aspecto formal aparente. Rede é um agrupamento de pontos que se ligam a outros pontos por meio de linhas (MARTINHO; 2003).
Figura 1: Uma representação inicial da rede: pontos interligados por linhas
Figura 2: Roteadores e computadores são os pontos
(nodos) e o meio são as linhas (conexões)
Como exemplos de redes, temos:
● Redes sociais: os pontos são indivíduos e as linhas são interações sociais entre eles.
● Redes genéticas: as proteínas e genes são os pontos e as linhas são reações químicas.
● World Wide Web (WWW): os nodos (pontos) são os documentos HTML cujas conexões (linhas) são apontadores de uma página à outra.
● Redes neuronais: os pontos são neurônios conectados por axônios.
● As sociedades: os pontos são pessoas unidas por amizades, laços familiares e profissionais.
● Redes alimentares, ecossistemas.
● Redes de energia elétrica e os sistemas de transporte.
A arquitetura de uma rede não é suficiente para explicá-la ou caracterizá-la como um sistema com propriedades e um modo de funcionamento específico. Não basta identificarmos as ligações, as conexões. As questões importantes são, entre outras: “Como estão ligados os pontos na rede?”, “Para que servem tais ligações?”, “Como os pontos funcionam de forma interligada?” e “De que maneira esse conjunto de pontos e linhas opera como conjunto?”. Em suma, queremos saber quais as propriedades e as dinâmicas produzidas por um sistema desse tipo.
Fritjof Capra, no seu livro “A Teia da Vida” (CAPRA; 2004), cita algumas dessas propriedades:
● Redes genéticas: as proteínas e genes são os pontos e as linhas são reações químicas.
● World Wide Web (WWW): os nodos (pontos) são os documentos HTML cujas conexões (linhas) são apontadores de uma página à outra.
● Redes neuronais: os pontos são neurônios conectados por axônios.
● As sociedades: os pontos são pessoas unidas por amizades, laços familiares e profissionais.
● Redes alimentares, ecossistemas.
● Redes de energia elétrica e os sistemas de transporte.
A arquitetura de uma rede não é suficiente para explicá-la ou caracterizá-la como um sistema com propriedades e um modo de funcionamento específico. Não basta identificarmos as ligações, as conexões. As questões importantes são, entre outras: “Como estão ligados os pontos na rede?”, “Para que servem tais ligações?”, “Como os pontos funcionam de forma interligada?” e “De que maneira esse conjunto de pontos e linhas opera como conjunto?”. Em suma, queremos saber quais as propriedades e as dinâmicas produzidas por um sistema desse tipo.
Fritjof Capra, no seu livro “A Teia da Vida” (CAPRA; 2004), cita algumas dessas propriedades:
“A primeira e mais óbvia propriedade de qualquer
rede é a sua não-linearidade – ela se estende em todas as direções.
Desse modo, as relações num padrão de rede são relações não-lineares. Em
particular, uma influência, ou mensagem, pode viajar ao longo de um
caminho cíclico, que poderá se tornar um laço de realimentação. (...)
Devido ao fato de que as redes de comunicação podem gerar laços de
realimentação, elas podem adquirir a capacidade de regular a si mesmas.
Por exemplo, uma comunidade que mantém uma rede ativa de comunicação
aprenderá com seus erros, pois as conseqüências de um erro se espalharão
por toda a rede e retornarão para a fonte ao longo de laços de
realimentação. Desse modo, a comunidade pode corrigir seus erros,
regular a si mesma e organizar a si mesma. Realmente, a auto-organização
emergiu talvez como a concepção central da visão sistêmica da vida, e,
assim como as concepções de realimentação e auto-regulação, está
estreitamente ligada a redes.”
Figura 3:Um conjunto de pontos
Figura 4: Uma rede só com linhas; nos cruzamentos, pontos
As linhas são mais importantes do que os pontos num
desenho de rede. Isso porque são as conexões que fazem a rede. É o
relacionamento entre os pontos que dá qualidade de rede ao conjunto. Não
se tem um diagrama de redes só com pontos, mas, com efeito, pode-se
perfeitamente desenhar uma rede só com linhas (Figura 4): os pontos
aparecem no entrecruzamento das linhas. São as conexões (as linhas) que
dão ao conjunto organicidade. E é o fenômeno de produção dessas conexões
- a conectividade - que constitui a dinâmica de rede. A rede se exerce
por meio da realização contínua das conexões; ela só pode existir na
medida em que houver ligações sendo estabelecidas.
Figura 5: Por meio de uma conexão, um ponto isolado conecta-se à rede
Cada conexão representa sempre um par de pontos, pois
uma ligação só pode se estabelecer na medida da existência de dois
elementos a serem ligados. Nesse sentido, uma linha vale por dois
pontos. Em compensação, cada ponto pode manter uma infinidade de linhas
que se projetam dele; pode possuir tantas linhas quantos forem os demais
pontos pertencentes à rede a que ele estiver ligado:
Figura 6: Uma linha representa sempre um par de pontos;
um ponto pode ser ligado por uma infinidade de linhas
Outra propriedade a ser analisada, é a sua densidade.
Quanto mais conexões (linhas) existir numa rede, mais densa ela será. Na
figura, um mesmo conjunto de 14 pontos é apresentado com densidades
diferentes. No diagrama "a", os 14 pontos estão interligados por 14
linhas; no diagrama "b", representando uma rede de densidade maior, 37
linhas entretecem os 14 pontos; e, no diagrama "c", os mesmos 14 pontos
ligam-se por meio de 91 conexões – o que configura uma rede de alta
densidade.
Figura 7: Um mesmo número de pontos pode produzir
redes de densidades diferentes; a densidade é relativa
à quantidade de conexões que interligam o conjunto
Assim, percebemos quase que de imediato que a densidade
da rede não está relacionada diretamente ao número de pontos que a
constituem, mas à quantidade de conexões que esses pontos estabelecem
entre si. Esse é o aspecto mais importante e parece provar que a
capacidade da rede ultrapassa em muito a mera soma de seus elementos.
Podemos perceber, ainda, outro aspecto da densidade: o limite máximo de
conectividade do sistema é alcançado quando todos os pontos estabelecem
ligações com os demais; quando todos estão ligados com todos
diretamente, sem qualquer ponto intermediário. Calcular, portanto, a
densidade da rede pode proporcionar um bom indicador da sua "capacidade
produtiva" num determinado momento. Assim, percebemos que para
determinarmos a máxima densidade de uma rede, operamos da seguinte
forma:
dMAX = nr. de pontos x (nr. de pontos – 1) / 2
No nosso exemplo, teríamos:
dMAX = nr. de pontos x (nr. de pontos – 1) / 2
dMAX = 14 x ( 14 – 1) / 2
dMAX = 14 x 13 / 2
dMAX = 182 / 2
dMAX = 91 conexões
dMAX = 14 x ( 14 – 1) / 2
dMAX = 14 x 13 / 2
dMAX = 182 / 2
dMAX = 91 conexões
Dizemos que o potencial de relacionamento desta rede,
com 14 pontos, tem seu máximo grau de relações quando atingir 91
conexões. Ou seja, em uma turma com 14 alunos, estes podem produzir 91
relações, de um para um, diferentes entre si.
O cálculo da densidade demonstra claramente como uma maior quantidade de participantes pode produzir um grau novo de relações no âmbito de uma rede. Um grupo de três pessoas pode produzir somente três relacionamentos; porém, um grupo de quatro pessoas (um indivíduo a mais) pode produzir o dobro de interligações (seis). Um grupo uma vez maior (de seis pessoas) pode produzir, por sua vez, cinco vezes mais relacionamentos do que produz o grupo com três elementos.
Desta forma, a lição trazida pela densidade é de que quanto maior for o número de conexões, mais compacta, integrada, coesa e orgânica será a rede (MARTINHO; 2003)
Referências
CANCHO, R. F.; JANSEEN, C. e SOLÉ, R. V. Topology of technology graphs: Small world patterns in electronic circuits. The American Phisycal Society. Review E 64. 2001.
CAPRA, F. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix, 2004.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
FERNÁNDEZ, P.; SOLÉ, R. V. The Role of Computation in Complex Regulatory Networks. In: SCALE-FREE NETWORKS AND GENOME BIOLOGY, 2003. Anais. Landes Bioscience, 2003.
JOHNSON, S. Emergência: a dinâmica de rede em formigas, cérebros, cidades e software. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003.
MARTINHO, Cássio. Redes, uma introdução às dinâmicas da conectividade e da auto-organização (texto), WWF – Brasil, 2003.
WELLMAN, Barry. Structural Analysis: From Method and Metaphor to Theory and Substance. Publicado em: WELLMAN, Barry e BERKOWITZ, S. D. editores. Social Structures: A Network Approach. Cambridge: Cambridge University Press, 1988.
WILENSKY, U. NetLogo Small Worlds model. Disponível em Center for Connected Learning and Computer-Based Modeling, Northwestern University, Evanston, IL. 2005.
O cálculo da densidade demonstra claramente como uma maior quantidade de participantes pode produzir um grau novo de relações no âmbito de uma rede. Um grupo de três pessoas pode produzir somente três relacionamentos; porém, um grupo de quatro pessoas (um indivíduo a mais) pode produzir o dobro de interligações (seis). Um grupo uma vez maior (de seis pessoas) pode produzir, por sua vez, cinco vezes mais relacionamentos do que produz o grupo com três elementos.
Desta forma, a lição trazida pela densidade é de que quanto maior for o número de conexões, mais compacta, integrada, coesa e orgânica será a rede (MARTINHO; 2003)
Referências
CANCHO, R. F.; JANSEEN, C. e SOLÉ, R. V. Topology of technology graphs: Small world patterns in electronic circuits. The American Phisycal Society. Review E 64. 2001.
CAPRA, F. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix, 2004.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
FERNÁNDEZ, P.; SOLÉ, R. V. The Role of Computation in Complex Regulatory Networks. In: SCALE-FREE NETWORKS AND GENOME BIOLOGY, 2003. Anais. Landes Bioscience, 2003.
JOHNSON, S. Emergência: a dinâmica de rede em formigas, cérebros, cidades e software. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003.
MARTINHO, Cássio. Redes, uma introdução às dinâmicas da conectividade e da auto-organização (texto), WWF – Brasil, 2003.
WELLMAN, Barry. Structural Analysis: From Method and Metaphor to Theory and Substance. Publicado em: WELLMAN, Barry e BERKOWITZ, S. D. editores. Social Structures: A Network Approach. Cambridge: Cambridge University Press, 1988.
WILENSKY, U. NetLogo Small Worlds model. Disponível em Center for Connected Learning and Computer-Based Modeling, Northwestern University, Evanston, IL. 2005.
Por Wendley Souza
Prof. Engenharia da Computação
Universidade Federal do Ceará - UFC
Colunista Brasil Escola
http://www.brasilescola.com/informatica/redes-sem-escalas.htm
Prof. Engenharia da Computação
Universidade Federal do Ceará - UFC
Colunista Brasil Escola
http://www.brasilescola.com/informatica/redes-sem-escalas.htm
Navegador (também conhecido como web browser ou simplesmente browser)
Existem várias opções de navegadores para serem usados pelos internautas.
Um navegador (também conhecido como web browser ou simplesmente
browser) é um programa que habilita seus usuários a interagirem com
documentos HTML hospedados em um servidor Web. É o tipo mais comumente
usado de agente. A maior coleção interligada de documentos hipertexto,
dos quais os documentos HTML são uma substancial fração, é conhecida com
a World Wide Web.
História
Tim Berners-Lee, que foi um dos pioneiros no uso do hipertexto como forma de compatilhar informações, criou o primeiro navegador, chamado WorldWideWeb, em 1990, e o introduziu como ferramenta entre os seus colegas do CERN em Março de 1991. Desde então, o desenvolvimento dos navegadores tem sido intrinsecamente ligado ao desenvolvimento da própria Web.
A Web, entretanto, só explodiu realmente em popularidade com a introdução do NCSA Mosaic, que era um navegador gráfico (em oposição a navegadores de modo texto) rodando originalmente no Unix, mas que foi também portado para o Macintosh e Microsoft Windows logo depois. A versão 1.0 foi liberada em Setembro de 1993. Marc Andreesen, o líder do projeto Mosaic na NCSA, demitiu-se para formar a companhia que seria conhecida mais tarde como Netscape Communications Corporation.
A Netscape lançou o seu produto líder Navigator em Outubro de 1994, e este tornou-se o mais popular navegador no ano seguinte. A Microsoft, que até então havia ignorado a Internet, entrou na briga com o seu Internet Explorer, comprado às pressas da Splyglass Inc. Isso marcou o começo da Guerra dos browsers, que foi a luta pelo mercado dessas aplicações entre a gigante Microsoft e a companhia menor largamente responsável pela propularização da Web, a Netscape.
Essa disputa colocou a Web nas mãos de milhões de usuários ordinários do PC, mas também mostrou como a comercialização da Web podia arruinar os esforços de padronização. Tanto a Microsoft como a Netscape deliberadamente incluíram extensões proprietárias ao HTML em seus produtos, e tentaram ganhar superioridade no mercado através dessa diferenciação. A disputa terminou em 1998 quando ficou claro que a tendência no declínio do domínio de mercado por parte da Netscape era irreversível. Isso aconteceu, em parte, pelas ações da Microsoft no sentido de integrar o seu navegador com o sistema operacional e o empacotamento do mesmo com outros produtos por meio de acordos OEM; a companhia acabou enfrentando uma batalha legal em função das regras antitruste do mercado americano.
A Netscape respondeu liberando o seu produto como código aberto, criando o Mozilla. O efeito foi simplesmente acelerar o declínio da companhia, por causa de problemas com o desenvolvimento do novo produto. A companhia acabou sendo comprada pela AOL no fim de 1998. O Mozilla, desde então, evoluiu para uma poderosa suíte de produtos Web com uma pequena mas firme parcela do mercado.
O Opera, um navegador rápido e pequeno, popular principalmente em computadores portáteis e em alguns países da Europa, foi lançado em 1996 e permanece um produto de nicho no mercado de navegadores para o PC.
O Lynx browser permanece popular em certos mercados devido à sua natureza completamente textual.
Apesar do mercado para o Macintosh ter sido tradicionalmente dominado pelo Internet Explorer e Netscape, o futuro parece pertencer ao próprio navegador da Apple, o Safari, que é baseado no mecanismo de renderização KHTML, parte do navegador de código aberto Konqueror. O Safari é o navegador padrão do Mac OS X.
Em 2003, a Microsoft anunciou que o Internet Explorer não seria mais disponibilizado como um produto separado mas seria parte da evolução da plataforma Windows, e que nenhuma versão nova para o Macintosh seria criada.
Os principais navegadores hoje, são:
Internet Explorer - fabricada pela Microsoft;
Opera;
Mozzila Firefox.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Navegador
História
Tim Berners-Lee, que foi um dos pioneiros no uso do hipertexto como forma de compatilhar informações, criou o primeiro navegador, chamado WorldWideWeb, em 1990, e o introduziu como ferramenta entre os seus colegas do CERN em Março de 1991. Desde então, o desenvolvimento dos navegadores tem sido intrinsecamente ligado ao desenvolvimento da própria Web.
A Web, entretanto, só explodiu realmente em popularidade com a introdução do NCSA Mosaic, que era um navegador gráfico (em oposição a navegadores de modo texto) rodando originalmente no Unix, mas que foi também portado para o Macintosh e Microsoft Windows logo depois. A versão 1.0 foi liberada em Setembro de 1993. Marc Andreesen, o líder do projeto Mosaic na NCSA, demitiu-se para formar a companhia que seria conhecida mais tarde como Netscape Communications Corporation.
A Netscape lançou o seu produto líder Navigator em Outubro de 1994, e este tornou-se o mais popular navegador no ano seguinte. A Microsoft, que até então havia ignorado a Internet, entrou na briga com o seu Internet Explorer, comprado às pressas da Splyglass Inc. Isso marcou o começo da Guerra dos browsers, que foi a luta pelo mercado dessas aplicações entre a gigante Microsoft e a companhia menor largamente responsável pela propularização da Web, a Netscape.
Essa disputa colocou a Web nas mãos de milhões de usuários ordinários do PC, mas também mostrou como a comercialização da Web podia arruinar os esforços de padronização. Tanto a Microsoft como a Netscape deliberadamente incluíram extensões proprietárias ao HTML em seus produtos, e tentaram ganhar superioridade no mercado através dessa diferenciação. A disputa terminou em 1998 quando ficou claro que a tendência no declínio do domínio de mercado por parte da Netscape era irreversível. Isso aconteceu, em parte, pelas ações da Microsoft no sentido de integrar o seu navegador com o sistema operacional e o empacotamento do mesmo com outros produtos por meio de acordos OEM; a companhia acabou enfrentando uma batalha legal em função das regras antitruste do mercado americano.
A Netscape respondeu liberando o seu produto como código aberto, criando o Mozilla. O efeito foi simplesmente acelerar o declínio da companhia, por causa de problemas com o desenvolvimento do novo produto. A companhia acabou sendo comprada pela AOL no fim de 1998. O Mozilla, desde então, evoluiu para uma poderosa suíte de produtos Web com uma pequena mas firme parcela do mercado.
O Opera, um navegador rápido e pequeno, popular principalmente em computadores portáteis e em alguns países da Europa, foi lançado em 1996 e permanece um produto de nicho no mercado de navegadores para o PC.
O Lynx browser permanece popular em certos mercados devido à sua natureza completamente textual.
Apesar do mercado para o Macintosh ter sido tradicionalmente dominado pelo Internet Explorer e Netscape, o futuro parece pertencer ao próprio navegador da Apple, o Safari, que é baseado no mecanismo de renderização KHTML, parte do navegador de código aberto Konqueror. O Safari é o navegador padrão do Mac OS X.
Em 2003, a Microsoft anunciou que o Internet Explorer não seria mais disponibilizado como um produto separado mas seria parte da evolução da plataforma Windows, e que nenhuma versão nova para o Macintosh seria criada.
Os principais navegadores hoje, são:
Internet Explorer - fabricada pela Microsoft;
Opera;
Mozzila Firefox.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Navegador
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